A polícia agrediu neste domingo (23), pelo segundo dia consecutivo, manifestantes que protestavam em Nova Déli pedindo maior segurança para as mulheres e pena de morte para os seis homens que estupraram uma jovem dentro de um ônibus na semana passada
Harish Tyagi/EPA/EFE
As forças de segurança lançaram canhões de água para dispersar os milhares de manifestantes, concentrados na praça da Porta da Índia e em frente ao palácio presidencial Rashtrapati Bhavan, que foi protegido por um forte cordão policial
Sajjad Hussain/AFP
A Porta da Índia e o palácio presidencial foram cenário neste sábado de uma manifestação que terminou com dez feridos, segundo o canal de televisão NDTV. Até o momento, ainda não se sabe o número de feridos no protesto de hoje, que foi menor do que o de ontem
Tengku Bahar/AFP
Hoje, alguns manifestantes lançaram pedras contra os policiais e tentaram romper barricadas
Ahmad Masood/Reuters
De acordo a imprensa, a marcha de hoje contou com a participação de jovens simpatizantes do partido hinduísta e de extrema-direita Bharathiya Janata, a principal força da oposição
Harish Tyagi/EPA/EFE
Os incidentes deste fim de semana são o último episódio da mobilização popular que está ocorrendo em Nova Déli desde que uma jovem que voltava para casa após ir ao cinema foi estuprada dentro de um ônibus por seis homens, no domingo passado (16). Depois de ser atacada, a mulher, de 23 anos, foi atirada do veículo em andamento
Tengku Bahar/AFP
A vítima permanece internada com graves ferimentos em órgãos internos, principalmente na vagina e no fígado
Tengku Bahar/AFP
Manifestantes são contidos com jatos d'água. Segundo fontes do Hospital Safdarjung, onde a jovem está internada, ela teve uma melhora ontem mas hoje voltou a piorar
Tengku Bahar/AFP
Oficial ataca manifestantes em Nova Déli. A polícia prendeu os seis suspeitos de terem cometido o estupro, entre os quais está o motorista do ônibus
Harish Tyagi/EPA/EFE
Os manifestantes atearam fogo em objetos na rua. O Escritório Nacional de Registro de Crimes revelou em 2011 que, a cada 20 minutos, uma mulher é atacada sexualmente na Índia
Tengku Bahar/AFP
Indiano lança barra contra policiais. Apenas em um de cada quatro casos, no entanto, o autor do crime é condenado, devido à negligência e à corrupção, o que para analistas locais explica a onda de indignação popular que o caso gerou