O Brasil retrocedeu na tabela de prestígio mundial elaborada pelo Reputation Institute, ficando atrás da Argentina, que na última terça-feira (15) foi visitada pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, como parte de uma viagem regional que excluiu Brasília
Thinkstock
A crise institucional que afeta o Brasil influenciou a queda de sua reputação entre analistas e empresários consultados pela instituição
Eduardo Enamoto/R7
Com escritórios nos Estados Unidos e em outros países, o Reputation Institute produz relatórios que são publicados normalmente por mídias influentes como a revista norte-americana Forbes. De acordo com o Country Rep Trak, segundo informou nesta quarta-feira (16), o Brasil ocupa o 31º lugar na "reputação" internacional enquanto que, em 2015, ocupava a 26ª posição
Rubens Chaves/Folhapress
Por sua vez, a Argentina aparece em 30º lugar, enquanto que o Chile ocupa a 29ª posição, mantendo o mesmo local que estava há dois anos
Thinkstock
O analista internacional Daniel Buarque disse que a queda do Brasil havia sido influenciada por outras agências privadas como a Consultora internacional Portland, a qual havia mencionado a perda de "soft power" da política externa brasileira
BBC BRASIL
Este relatório considera a imagem externa, a autoestima dos brasileiros, a credibilidade de suas instituições e sua atuação econômica
22.05.2017/NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO
O mandatário argentino Mauricio Macri recebeu Pence na última terça-feira (15) em Buenos Aires, com quem discutiu a crise na Venezuela. Macri e Temer compartilham uma postura igualmente críticas contra o governo de Nicolás Maduro, e disseram isso na recente reunião de chefes de Estado do Mercosul realizada na Argentina
REUTERS
Para alguns especialistas, deve ser levado em conta que o representante de Donald Trump viajou para Buenos Aires para tratar sobre os problemas venezuelanos, após uma escala em Bogotá
REUTERS
Desde o ano passado, vários líderes mundiais viajaram para a América Latina como a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, que fez paradas na Argentina, México, Colômbia e Chile, e excluíram Brasília