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China

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Quem foi Mao Tsé-Tung, o líder que levou a China ao comunismo

Partido Comunista completa 70 anos no poder, dos quais 27 foram sob o comando de um campesino que deixou legado controverso, mas grandioso

Internacional|Do R7

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Nesta terça-feira (1), a China comemora 70 anos desde que os comunistas assumiram o poder do país. Criado em 1921, o Partido Comunista contava com a presença de um jovem bibliotecária da Universidade de Pequim, chamado Mao Tsé-Tung
Vindo de uma cidade rural e trabalhando por anos na granja da família, Tsé-Tung acreditava que os camponeses deviam ser o centro da mudança no país
Antes da Segunda Guerra Mundial, os comunistas se uniram ao Partido Nacionalista, e Mao foi o responsável pela organização da aliança. Porém, a revolução campesina e os comunistas se tornaram alvo dos nacionalistas quando a aliança entre os dois partidos ruiu 
Depois da invasão japonesa, que fez os dois partidos se unirem novamente pelo bem comum, a guerra civil continuou. No dia 1º de outubro de 1949, Tsé-Tung foi eleito e proclamado presidente da República e anunciou que o país agora seguiria o modelo comunista soviético
Mao foi um líder impiedoso. Nos primeiros anos, os opositores não podiam dar opinião. Em 1956, o presidente deu espaço para comentários contrários ao regime, mas era uma apenas para transformá-los em alvos. A chamada Campanha Antidireitista enviou intelectuais e detratores para trabalhar em fábricas e depósitos de minérios radioativos Leia mais: 70 Anos da Revolução Comunista na China: como país pobre e rural se tornou potência mundial em 4 décadas
Pensando em transformar o país rural e pobre em uma potência, ele lançou o Grande Salto à Frente, em 1958. Os camponeses, antes foco de Tsé-Tung, começaram a trabalhar na produção de aço e ferro, e cerca de 90 milhões de pessoas abandonaram os campos. A produção de metais dobrou, mas a produção de alimentos caiu e muitos chineses sofreram com a fome
Outra medida controversa foi a Revolução Cultural, que durou de 1969 a 1976. Querendo mudar o sistema que ele mesmo implantou e considerando-o falido e injusto, Mao se apoiou nos jovens, chamados Guardas Vermelhos para perseguir ideias reacionárias Veja também: XI pede união no partido comunista para superar desafios da China
Com isso, surgiu a idolatria à figura de Mao. Ele queria que sua Revolução Cultural tornasse a educação, cultura e saúde da China menos elitistas, mas acabou causando saques e conflitos verbais e físicos por todo o país. Não se sabe ao certo quantas pessoas morreram no período, mas estima-se que pelo menos 2 milhões de pessoas teriam sido vítimas
Mao morreu em 1976, deixando uma China dividida e um número estimado de 40 milhões de mortos durante seu regime. O líder idealizou uma grande China comunista e uma potência econômica, e acabou se tornando um dos líderes mais impiedosos da Ásia
Estima-se que o governo de Tsé-Tung promoveu a segunda maior matança da história, empatada com o líder mongol Genghis Khan, e atrás apenas da Segunda Guerra Mundial, que deixou 66 milhões de mortos
Ainda que a prática à frente da revolução chinesa seja contestável, Mao é lembrado como um dos grandes maiores pensadores do comunismo

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Nesta terça-feira (1), a China comemora 70 anos desde que os comunistas assumiram o poder do país. Criado em 1921, o Partido Comunista contava com a presença de um jovem bibliotecária da Universidade de Pequim, chamado Mao Tsé-Tung
Vindo de uma cidade rural e trabalhando por anos na granja da família, Tsé-Tung acreditava que os camponeses deviam ser o centro da mudança no país
Antes da Segunda Guerra Mundial, os comunistas se uniram ao Partido Nacionalista, e Mao foi o responsável pela organização da aliança. Porém, a revolução campesina e os comunistas se tornaram alvo dos nacionalistas quando a aliança entre os dois partidos ruiu 
Depois da invasão japonesa, que fez os dois partidos se unirem novamente pelo bem comum, a guerra civil continuou. No dia 1º de outubro de 1949, Tsé-Tung foi eleito e proclamado presidente da República e anunciou que o país agora seguiria o modelo comunista soviético
Mao foi um líder impiedoso. Nos primeiros anos, os opositores não podiam dar opinião. Em 1956, o presidente deu espaço para comentários contrários ao regime, mas era uma apenas para transformá-los em alvos. A chamada Campanha Antidireitista enviou intelectuais e detratores para trabalhar em fábricas e depósitos de minérios radioativos Leia mais: 70 Anos da Revolução Comunista na China: como país pobre e rural se tornou potência mundial em 4 décadas
Pensando em transformar o país rural e pobre em uma potência, ele lançou o Grande Salto à Frente, em 1958. Os camponeses, antes foco de Tsé-Tung, começaram a trabalhar na produção de aço e ferro, e cerca de 90 milhões de pessoas abandonaram os campos. A produção de metais dobrou, mas a produção de alimentos caiu e muitos chineses sofreram com a fome
Outra medida controversa foi a Revolução Cultural, que durou de 1969 a 1976. Querendo mudar o sistema que ele mesmo implantou e considerando-o falido e injusto, Mao se apoiou nos jovens, chamados Guardas Vermelhos para perseguir ideias reacionárias Veja também: XI pede união no partido comunista para superar desafios da China
Com isso, surgiu a idolatria à figura de Mao. Ele queria que sua Revolução Cultural tornasse a educação, cultura e saúde da China menos elitistas, mas acabou causando saques e conflitos verbais e físicos por todo o país. Não se sabe ao certo quantas pessoas morreram no período, mas estima-se que pelo menos 2 milhões de pessoas teriam sido vítimas
Mao morreu em 1976, deixando uma China dividida e um número estimado de 40 milhões de mortos durante seu regime. O líder idealizou uma grande China comunista e uma potência econômica, e acabou se tornando um dos líderes mais impiedosos da Ásia
Estima-se que o governo de Tsé-Tung promoveu a segunda maior matança da história, empatada com o líder mongol Genghis Khan, e atrás apenas da Segunda Guerra Mundial, que deixou 66 milhões de mortos
Ainda que a prática à frente da revolução chinesa seja contestável, Mao é lembrado como um dos grandes maiores pensadores do comunismo

Nesta terça-feira (1), a China comemora 70 anos desde que os comunistas assumiram o poder do país. Criado em 1921, o Partido Comunista contava com a presença de um jovem bibliotecária da Universidade de Pequim, chamado Mao Tsé-Tung

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