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Reféns do medo: vilarejo com 200 habitantes já perdeu 61 pessoas para o ebola. Conheça as histórias

Em Serra Leoa, a vila Njala Giema foi infectada pela proximidade com Daru

Internacional|Do R7

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Njala Giema é uma vila no leste de Serra Leoa. Com cerca de 200 pessoas, a aldeia já perdeu cerca de 61 pessoas para o surto de ebola. Os moradores dizem que a doença foi trazida por familiares de uma enfermeira infectada na cidade mais próxima, Daru. Os moradores estão em quarentena, para inibir a disseminação do vírus.  Em fila, se protegendo da chuva, as pessoas aguardam alimentos trazidos pela ONU 
Shaka Koroma foi recrutado para ser o motorista de uma ambulância para ajudar suspeitos com ebola durante o confinamento. Ele não recebeu nenhum tipo de treinamento ou proteção para cumprir a função.  De acordo com Koroma, outros dois motoristas de ambulância da cidade vizinha já morreram pelo contato com ebola 
5. Serra Leoa O país africano já foi conhecido por seus “diamantes de sangue”, que eram extraídos e vendidos para financiar a compra de armas pelos rebeldes durante a guerra civil. Desde o fim do conflito, em 2002, a Serra Leoa tem conseguido avançar rumo à estabilidade política e ao desenvolvimento econômico, mas a nação ainda permanece muito subdesenvolvida. O país tem a menor expectativa de vida do mundo, de apenas 45,6 anos. A mortalidade materna (890 mortes a cada 100 mil nascimentos) e a infantil (117 mortes a cada mil nascimentos) são umas das piores do mundo. Para piorar a situação da saúde pública, o país é um dos que foram mais atingidos pelo atual surto de ebola
A casa da família da primeira vítima de ebola na aldeia permanece trancada. O menino, o único sobrevivente daquela família, agora é cuidado por vizinhos  
Depois de perder seus pais, Bandu foi abandonado em sua casa com sua irmã de sete anos. Os dois também estavam infectados e foram levados para um centro de tratamento de Médicos Sem Fronteiras.  Só Bandu sobreviveu e agora está sob responsabilidade de uma parteira 
O ebola matou, oficialmente, 61 moradores da vila Njala Giema, ao longo de oito semanas.  O número, de acordo com o The Guardian, pode ser muito maior 
O professor Foday Asumana Komeh dirige uma pequena escola árabe em Serra Leoa. Ele já cuida de 18 crianças, que estão órfãs.  Os trabalhadores humanitários levam comida para que ele possa manter a escola e as crianças 
A casa de vítimas de ebola permanece trancada.  As roupas estão penduradas no varal e ninguém tem coragem de chegar até lá
Na cidade de Kenema, as restrições de viagens têm causado escassez de alimentos.  O Programa Alimentar Mundial tem distribuído pacotes de comida para os moradores
A distribuição pode alimentar até 1.000 famílias por dois dias. Arroz, ervilhas, óleo e sal são os grãos oferecidos para os moradores das regiões que sofrem com o ebola 

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Njala Giema é uma vila no leste de Serra Leoa. Com cerca de 200 pessoas, a aldeia já perdeu cerca de 61 pessoas para o surto de ebola. Os moradores dizem que a doença foi trazida por familiares de uma enfermeira infectada na cidade mais próxima, Daru. Os moradores estão em quarentena, para inibir a disseminação do vírus.  Em fila, se protegendo da chuva, as pessoas aguardam alimentos trazidos pela ONU 
Shaka Koroma foi recrutado para ser o motorista de uma ambulância para ajudar suspeitos com ebola durante o confinamento. Ele não recebeu nenhum tipo de treinamento ou proteção para cumprir a função.  De acordo com Koroma, outros dois motoristas de ambulância da cidade vizinha já morreram pelo contato com ebola 
5. Serra Leoa O país africano já foi conhecido por seus “diamantes de sangue”, que eram extraídos e vendidos para financiar a compra de armas pelos rebeldes durante a guerra civil. Desde o fim do conflito, em 2002, a Serra Leoa tem conseguido avançar rumo à estabilidade política e ao desenvolvimento econômico, mas a nação ainda permanece muito subdesenvolvida. O país tem a menor expectativa de vida do mundo, de apenas 45,6 anos. A mortalidade materna (890 mortes a cada 100 mil nascimentos) e a infantil (117 mortes a cada mil nascimentos) são umas das piores do mundo. Para piorar a situação da saúde pública, o país é um dos que foram mais atingidos pelo atual surto de ebola
A casa da família da primeira vítima de ebola na aldeia permanece trancada. O menino, o único sobrevivente daquela família, agora é cuidado por vizinhos  
Depois de perder seus pais, Bandu foi abandonado em sua casa com sua irmã de sete anos. Os dois também estavam infectados e foram levados para um centro de tratamento de Médicos Sem Fronteiras.  Só Bandu sobreviveu e agora está sob responsabilidade de uma parteira 
O ebola matou, oficialmente, 61 moradores da vila Njala Giema, ao longo de oito semanas.  O número, de acordo com o The Guardian, pode ser muito maior 
O professor Foday Asumana Komeh dirige uma pequena escola árabe em Serra Leoa. Ele já cuida de 18 crianças, que estão órfãs.  Os trabalhadores humanitários levam comida para que ele possa manter a escola e as crianças 
A casa de vítimas de ebola permanece trancada.  As roupas estão penduradas no varal e ninguém tem coragem de chegar até lá
Na cidade de Kenema, as restrições de viagens têm causado escassez de alimentos.  O Programa Alimentar Mundial tem distribuído pacotes de comida para os moradores
A distribuição pode alimentar até 1.000 famílias por dois dias. Arroz, ervilhas, óleo e sal são os grãos oferecidos para os moradores das regiões que sofrem com o ebola 

Njala Giema é uma vila no leste de Serra Leoa. Com cerca de 200 pessoas, a aldeia já perdeu cerca de 61 pessoas para o surto de ebola. Os moradores dizem que a doença foi trazida por familiares de uma enfermeira infectada na cidade mais próxima, Daru. Os moradores estão em quarentena, para inibir a disseminação do vírus.  Em fila, se protegendo da chuva, as pessoas aguardam alimentos trazidos pela ONU 

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