Cem metros abaixo da superfície de uma montanha na China, está localizado um novo (e inusitado) ponto turístico: um abrigo nuclear na cidade de Ruichang,
onde é possível ver as marcas da Guerra Fria no país asiático.
De acordo com informações do
tabloide britânico Daily Mail, o bunker foi construído na década de 1960 para proteger a
população se houvesse um ataque soviético.
Veja, a seguir, como era o abrigo dos chineses para caso a ameaça
de guerra se concretizasse
Montagem R7
Nos anos 1960, o então líder chinês Mao Tsé-Tung ordenou que os governos regionais de todo o país
construíssem abrigos nucleares, que seriam usados pela população em caso de um
ataque surpresa da União Soviética.
Esses abrigos são chamados de bunkers, em inglês
Reprodução Daily Mail
As construções de abrigos do gênero se mantiveram até a
década de 1970.
Hoje, muitos desses bunkers permaneceram abandonados por anos e
atualmente estão sendo transformados em atrações turísticas.
O interior do
abrigo é protegido por duas grandes portas blindadas que dão acesso a um
corredor
Reprodução Daily Mail
Foi feito um túnel por dentro da rocha para
criar o complexo que permitiria à população sobreviver a um ataque nuclear
Reprodução Daily Mail
Esse local parece ser uma espécie de banheiro bem
rudimentar, em que duas calhas funcionariam como vasos sanitários
Reprodução Daily Mail
O abrigo em Ruichang consiste em apenas seis cômodos e uma
área separada que poderia funcionar como arsenal e sala de controle
Reprodução Daily Mail
A estrutura começa a sentir os efeitos do tempo, pois não
recebeu manutenção durante muitos anos
Reprodução Daily Mail
No centro do abrigo, muitos metros abaixo do solo, foi
construído um arsenal de alta segurança para armazenar armas
Reprodução Daily Mail
Como a ameaça de ataque nuclear não se concretizou, foi preciso pensar em outra utilidade para os bunkers.
Alguns, por exemplo, são usados no verão por pessoas que buscam fugir do calor, já que as temperaturas dentro da montanha são muito mais baixas
Reprodução Daily Mail
A China, porém, não
é o único país que tem tentado desenvolver novos usos para abrigos nucleares
abandonados.
Um bunker na Escócia, por exemplo, estava a venda no início deste
ano