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Sem controle: drones driblam vigilância para levar drogas e celulares às prisões americanas

Autoridades mostram preocupação com a prática, que vem se multiplicando nos Estados Unidos

Internacional|Do R7

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A madrugada escura toma conta da pacata Bishopville, na Carolina do Sul. A prisão Lee Correction Institution parece dormir tranquila nesta paisagem bucólica. Então, à 1h44, câmeras de segurança captam luzes piscando na negritude do céu, vindas de um objeto voador não identificado. Seria uma pequena nave? Um marciano?  Drone é flagrado transportando celulares para dentro de presídio
Nada disso. Somente no amanhecer os guardas assustados constataram com a equipe técnica que se trata de um drone. Que tentou invadir o local. Os equipamentos têm sido cada vez mais utilizados por traficantes e contrabandistas municiarem os presos de penitenciárias americanas. As informações são do The New York Times
Os policiais rastrearam a redondeza e encontraram um pacote que incluiu um controle, tabaco e maconha, enrolados em um emaranhado de linhas de energia, além de um pequeno robô que havia caído no mato. Também encontraram um acampamento improvisado, uma garrafa de sabor de uva Gatorade e drogas
Bryan P. Stirling, diretor do Departamento de Segurança da Carolina do Sul, afirmou que os operadores do drones tinham planejado enviar o contrabando na prisão e estavam executando o plano com paciência
— Era um sistema de entrega. Eles estavam enviando em quantidades menores em repetidas viagens. Eles iriam colocar o material lá e alguém dentro iria buscá-lo de alguma forma, para depois enviá-lo de volta para fora, várias vezes
Este ciclo forma uma rede de tráfico que cria uma conexão entre o interior do local e o mundo exterior. O jornal informou que as autoridades detectaram pelo menos três tentativas similares em prisões nos Estados Unidos nos últimos dois anos. No mesmo período, também houve pelo menos quatro tentativas relatados na Irlanda, Grã-Bretanha, Austrália, Canadá e Brasil
Os tempos mudam e com eles as formas de burlar a segurança. Antes o material proibido entrava muitas vezes em pacotes entregues por mães zelosas e esposas carentes. Depois os celulares surgiram com mais uma forma de conectar o interior do local ao crime organizado. Agora os drones não só lançam drogas, como também carregadores de celulares e até os próprios aparelhos, para manter os presos conectados
Mas eles também usam de métodos rústicos dentro da tecnologia. Além de subornarem funcionários para fingirem que não percebem o voo dos objetos, eles jogam pacotes camuflados como rochas em áreas recreativas da penitenciária
A diretoria do presídio, Cecilia Reynolds, disse que nas últimas semanas os policiais encontraram 17 celulares na cela de um preso. Ela acredita que novos aparelhos continuam chegando às celas
Está difícil controlar esta situação e saber quantas tentativas foram bem-sucedidas. — Nós temos que fazer algo sobre isso, esses celulares estão nos matando
Os problemas criados pelos celulares foram expostos em fevereiro, em um grande motim no Lee Correction, que durou nove horas. Dois oficiais foram esfaqueados e três agredidos após os presos tomarem o controle de uma ala de dormitórios  
Enquanto a polícia lutava para retomar o controle da área, os presos faziam chantagens e ameaças, ligando para uma TV local por meio de celulares contrabandeados e dizendo que outros presos eram mantidos como reféns
As autoridades estão em busca de uma legislação para tratar destes casos, conforme disse a advogada Lisa Ellman, co-presidente do escritório McKenna, Long & Aldridge. — Esta é uma área nova e não sabemos a extensão do potencial bom e mau dos drones. Por causa disso, ainda estamos detectando as lacunas nas leis e o que precisamos fazer para esclarecê-las

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A madrugada escura toma conta da pacata Bishopville, na Carolina do Sul. A prisão Lee Correction Institution parece dormir tranquila nesta paisagem bucólica. Então, à 1h44, câmeras de segurança captam luzes piscando na negritude do céu, vindas de um objeto voador não identificado. Seria uma pequena nave? Um marciano?  Drone é flagrado transportando celulares para dentro de presídio
Nada disso. Somente no amanhecer os guardas assustados constataram com a equipe técnica que se trata de um drone. Que tentou invadir o local. Os equipamentos têm sido cada vez mais utilizados por traficantes e contrabandistas municiarem os presos de penitenciárias americanas. As informações são do The New York Times
Os policiais rastrearam a redondeza e encontraram um pacote que incluiu um controle, tabaco e maconha, enrolados em um emaranhado de linhas de energia, além de um pequeno robô que havia caído no mato. Também encontraram um acampamento improvisado, uma garrafa de sabor de uva Gatorade e drogas
Bryan P. Stirling, diretor do Departamento de Segurança da Carolina do Sul, afirmou que os operadores do drones tinham planejado enviar o contrabando na prisão e estavam executando o plano com paciência
— Era um sistema de entrega. Eles estavam enviando em quantidades menores em repetidas viagens. Eles iriam colocar o material lá e alguém dentro iria buscá-lo de alguma forma, para depois enviá-lo de volta para fora, várias vezes
Este ciclo forma uma rede de tráfico que cria uma conexão entre o interior do local e o mundo exterior. O jornal informou que as autoridades detectaram pelo menos três tentativas similares em prisões nos Estados Unidos nos últimos dois anos. No mesmo período, também houve pelo menos quatro tentativas relatados na Irlanda, Grã-Bretanha, Austrália, Canadá e Brasil
Os tempos mudam e com eles as formas de burlar a segurança. Antes o material proibido entrava muitas vezes em pacotes entregues por mães zelosas e esposas carentes. Depois os celulares surgiram com mais uma forma de conectar o interior do local ao crime organizado. Agora os drones não só lançam drogas, como também carregadores de celulares e até os próprios aparelhos, para manter os presos conectados
Mas eles também usam de métodos rústicos dentro da tecnologia. Além de subornarem funcionários para fingirem que não percebem o voo dos objetos, eles jogam pacotes camuflados como rochas em áreas recreativas da penitenciária
A diretoria do presídio, Cecilia Reynolds, disse que nas últimas semanas os policiais encontraram 17 celulares na cela de um preso. Ela acredita que novos aparelhos continuam chegando às celas
Está difícil controlar esta situação e saber quantas tentativas foram bem-sucedidas. — Nós temos que fazer algo sobre isso, esses celulares estão nos matando
Os problemas criados pelos celulares foram expostos em fevereiro, em um grande motim no Lee Correction, que durou nove horas. Dois oficiais foram esfaqueados e três agredidos após os presos tomarem o controle de uma ala de dormitórios  
Enquanto a polícia lutava para retomar o controle da área, os presos faziam chantagens e ameaças, ligando para uma TV local por meio de celulares contrabandeados e dizendo que outros presos eram mantidos como reféns
As autoridades estão em busca de uma legislação para tratar destes casos, conforme disse a advogada Lisa Ellman, co-presidente do escritório McKenna, Long & Aldridge. — Esta é uma área nova e não sabemos a extensão do potencial bom e mau dos drones. Por causa disso, ainda estamos detectando as lacunas nas leis e o que precisamos fazer para esclarecê-las

A madrugada escura toma conta da pacata Bishopville, na Carolina do Sul. A prisão Lee Correction Institution parece dormir tranquila nesta paisagem bucólica. Então, à 1h44, câmeras de segurança captam luzes piscando na negritude do céu, vindas de um objeto voador não identificado. Seria uma pequena nave? Um marciano?  Drone é flagrado transportando celulares para dentro de presídio

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