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Sobreviventes de Columbine dão apoio a vítimas de outros massacres

Nos EUA, de 2000 a 2017, houve 250 incidentes de tiro ativo, resultando em 799 mortes e mais de 1.400 pessoas feridas, de acordo com o FBI

Internacional|Do R7

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O Projeto Rebeldes, uma organização sem fins lucrativos, criada em 2012, procura ajudar os sobreviventes e suas famílias a aprender a viver com o trauma enraizado causado por suas experiências. O projeto foi batizado em homenagem ao mascote da Escola Secundária de Columbine
A sobrevivente de Columbine, Heather Martin, 37 anos, começou o Projeto Rebeldes poucos dias depois que outro tiroteio em massa sacudiu sua comunidade no Colorado. Martin estava dirigindo para casa do trabalho em 20 de julho de 2012, quando sirenes gritando enviou seu coração e mente correndo. "Tudo bem", ela argumentou consigo mesma. "As coisas estão bem. Basta dirigir para casa. Provavelmente houve um acidente"
Na manhã seguinte, ela acordou com a notícia de que um homem armado havia matado uma dúzia de pessoas dentro de um cinema em Aurora, Colorado.Embora Martin tentasse evitar aprender os detalhes do massacre, ela ficou oprimida por velhos sentimentos de pesar, ansiedade e, acima de tudo, desamparo. Poucos dias depois, ela recebeu uma mensagem de um colega sobrevivente de Columbine."O que você acha de começar um grupo de apoio para pessoas que passaram por tiroteios em massa?" Jennifer Hammer escreveu…Martin não hesitou. "Eu estou dentro", ela respondeu
Chad Williams, 18 anos, foi aluno da Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland, Flórida, quando um ex-aluno matou 17 alunos e funcionários, incluindo um dos melhores amigos de Williams, em 14 de fevereiro de 2018. Ele conversou com Michelle Wheeler que  escapou do massacre de Columbine High School. O papo fez com que ele se sentisse menos sozinho, disse Williams. "Parece que o meu mundo desmoronou no ano passado", disse ele, "e apenas ouvir as histórias de outras pessoas e como elas surgiram e se aperfeiçoaram depois ajudou a me fazer sentir um pouco melhor sobre mim mesma"
Nos Estados Unidos, de 2000 a 2017, houve 250 incidentes de tiroteios, resultando em 799 mortes e mais de 1.400 pessoas feridas, de acordo com o FBI. Mas o número de pessoas que restam para lidar com os efeitos duradouros da violência armada é muito mais difícil de acompanhar
A missão do grupo ganhou uma renovada sensação de urgência após três aparentes suicídios: o pai de uma criança morta no massacre de 2012 da Escola Secundária Sandy Hook em Newtown, Connecticut, e dois adolescentes de Marjory Stoneman Douglas que morreram em março
Por um fim de semana por ano, sobreviventes de todo o país se reúnem para aprender técnicas que os ajudam a lidar com o trauma. Cerca de 50 pessoas se reuniram em julho para compartilhar e aprender com as experiências de cada um e participar de atividades que incluem aulas de tai chi e ioga. Entre essas reuniões, os participantes podem se conectar através do grupo privado do projeto no Facebook e participar de reuniões mensais de apoio no Colorado. Às vezes, os voluntários do projeto visitam as comunidades afetadas para compartilhar o que aprenderam ao longo dos anos e oferecem orientação entre pares
Foi às 3 da manhã uma pesquisa no Google que levou Sherrie Lawson ao grupo.Lawson, de 45 anos, fugiu de seu escritório quando um atirador abriu fogo na Marinha de Washington, na capital do país, em 16 de setembro de 2013. Nos meses seguintes, ela foi perseguida por pesadelos e insônia, e lutou para encontrar apoio. "Até mesmo muitos dos meus amigos ficaram tipo: 'Já faz alguns meses, você deveria estar bem agora'". Mas ela não estava
Ela lutou para realizar tarefas básicas, como ir ao supermercado. Ela ficou ansiosa nos corredores, incapaz de ver a porta acima das altas fileiras de comida. O Projeto Rebeldes lhe ensinou que era normal continuar lutando por meses, até anos, depois do que ela havia passado
Pessoas afetadas por eventos como tiroteios em massa podem sofrer trauma, mesmo que não tenham testemunhado a violência em primeira mão, de acordo com Erika Felix, professora associada de psicologia da Universidade da Califórnia, em Santa Barbara, que estudou os sobreviventes de tiro. “As pessoas precisam reconhecer que há vários níveis de pessoas afetadas. Não são apenas as pessoas que viram algo diretamente ou foram diretamente feridas ou perderam alguém que amavam ”, disse Felix. "Isso ondula através de uma comunidade, isso quebra a crença de muita gente sobre a segurança de sua comunidade, do mundo"
No início de abril, quase 20 anos após o massacre de Columbine, Martin e dois outros membros do Projeto Rebeldes estavam em um parque em Parkland com estudantes do ensino médio de Stoneman Douglas. Martin disse a Ava Steil, 16 anos, e a Brianna Jesionowski, 16 anos, que todo mês de abril ela fica irritada, chorosa, mal-humorada. O processo de cura "nunca acaba", disse Martin às garotas

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O Projeto Rebeldes, uma organização sem fins lucrativos, criada em 2012, procura ajudar os sobreviventes e suas famílias a aprender a viver com o trauma enraizado causado por suas experiências. O projeto foi batizado em homenagem ao mascote da Escola Secundária de Columbine
A sobrevivente de Columbine, Heather Martin, 37 anos, começou o Projeto Rebeldes poucos dias depois que outro tiroteio em massa sacudiu sua comunidade no Colorado. Martin estava dirigindo para casa do trabalho em 20 de julho de 2012, quando sirenes gritando enviou seu coração e mente correndo. "Tudo bem", ela argumentou consigo mesma. "As coisas estão bem. Basta dirigir para casa. Provavelmente houve um acidente"
Na manhã seguinte, ela acordou com a notícia de que um homem armado havia matado uma dúzia de pessoas dentro de um cinema em Aurora, Colorado.Embora Martin tentasse evitar aprender os detalhes do massacre, ela ficou oprimida por velhos sentimentos de pesar, ansiedade e, acima de tudo, desamparo. Poucos dias depois, ela recebeu uma mensagem de um colega sobrevivente de Columbine."O que você acha de começar um grupo de apoio para pessoas que passaram por tiroteios em massa?" Jennifer Hammer escreveu…Martin não hesitou. "Eu estou dentro", ela respondeu
Chad Williams, 18 anos, foi aluno da Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland, Flórida, quando um ex-aluno matou 17 alunos e funcionários, incluindo um dos melhores amigos de Williams, em 14 de fevereiro de 2018. Ele conversou com Michelle Wheeler que  escapou do massacre de Columbine High School. O papo fez com que ele se sentisse menos sozinho, disse Williams. "Parece que o meu mundo desmoronou no ano passado", disse ele, "e apenas ouvir as histórias de outras pessoas e como elas surgiram e se aperfeiçoaram depois ajudou a me fazer sentir um pouco melhor sobre mim mesma"
Nos Estados Unidos, de 2000 a 2017, houve 250 incidentes de tiroteios, resultando em 799 mortes e mais de 1.400 pessoas feridas, de acordo com o FBI. Mas o número de pessoas que restam para lidar com os efeitos duradouros da violência armada é muito mais difícil de acompanhar
A missão do grupo ganhou uma renovada sensação de urgência após três aparentes suicídios: o pai de uma criança morta no massacre de 2012 da Escola Secundária Sandy Hook em Newtown, Connecticut, e dois adolescentes de Marjory Stoneman Douglas que morreram em março
Por um fim de semana por ano, sobreviventes de todo o país se reúnem para aprender técnicas que os ajudam a lidar com o trauma. Cerca de 50 pessoas se reuniram em julho para compartilhar e aprender com as experiências de cada um e participar de atividades que incluem aulas de tai chi e ioga. Entre essas reuniões, os participantes podem se conectar através do grupo privado do projeto no Facebook e participar de reuniões mensais de apoio no Colorado. Às vezes, os voluntários do projeto visitam as comunidades afetadas para compartilhar o que aprenderam ao longo dos anos e oferecem orientação entre pares
Foi às 3 da manhã uma pesquisa no Google que levou Sherrie Lawson ao grupo.Lawson, de 45 anos, fugiu de seu escritório quando um atirador abriu fogo na Marinha de Washington, na capital do país, em 16 de setembro de 2013. Nos meses seguintes, ela foi perseguida por pesadelos e insônia, e lutou para encontrar apoio. "Até mesmo muitos dos meus amigos ficaram tipo: 'Já faz alguns meses, você deveria estar bem agora'". Mas ela não estava
Ela lutou para realizar tarefas básicas, como ir ao supermercado. Ela ficou ansiosa nos corredores, incapaz de ver a porta acima das altas fileiras de comida. O Projeto Rebeldes lhe ensinou que era normal continuar lutando por meses, até anos, depois do que ela havia passado
Pessoas afetadas por eventos como tiroteios em massa podem sofrer trauma, mesmo que não tenham testemunhado a violência em primeira mão, de acordo com Erika Felix, professora associada de psicologia da Universidade da Califórnia, em Santa Barbara, que estudou os sobreviventes de tiro. “As pessoas precisam reconhecer que há vários níveis de pessoas afetadas. Não são apenas as pessoas que viram algo diretamente ou foram diretamente feridas ou perderam alguém que amavam ”, disse Felix. "Isso ondula através de uma comunidade, isso quebra a crença de muita gente sobre a segurança de sua comunidade, do mundo"
No início de abril, quase 20 anos após o massacre de Columbine, Martin e dois outros membros do Projeto Rebeldes estavam em um parque em Parkland com estudantes do ensino médio de Stoneman Douglas. Martin disse a Ava Steil, 16 anos, e a Brianna Jesionowski, 16 anos, que todo mês de abril ela fica irritada, chorosa, mal-humorada. O processo de cura "nunca acaba", disse Martin às garotas

O Projeto Rebeldes, uma organização sem fins lucrativos, criada em 2012, procura ajudar os sobreviventes e suas famílias a aprender a viver com o trauma enraizado causado por suas experiências. O projeto foi batizado em homenagem ao mascote da Escola Secundária de Columbine

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