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Somália: explosões de carros-bomba deixam pelo menos 18 mortos

Trata-se do pior atentado desde o de outubro último que também foi organizado pelo grupo terrorista Al-Shabaab, aliado da Al-Qaeda

Internacional|Do R7

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Duas explosões de carros-bomba deixaram pelo menos 18 mortos na Somália, nesta sexta-feira (23), no ataque mais letal desde o grande atentado de 14 de outubro último, o maior da história do país, no qual mais de 500 pessoas morreram
A autoria dos atentados novamente foi do grupo terrorista Al-Shabaab, vinculado à Al-Qaeda
O grupo tem se aproveitado de brechas causadas pela guerra civil que se prolonga desde 1991 no país e que o governo do novo presidente Mohamed Abdullahi Mohamed "Farmajo", eleito em 2017 não tem conseguido controlar 
Um dos ataques tentou atingir a Villa Somalia, palácio presidencial em Mogadíscio, quando membros do grupo tentaram invadir o local. Na operação havia outro carro-bomba que explodiu na porta principal do palácio
Numa demonstração de sincronia, outra explosão simultânea ocorreu no acesso à sede da NISA (Agência de Inteligência e Segurança da Somália), para evitar que as forças de segurança chegassem ao palácio
O governo de Farmajo se distanciou do comando das Forças Armadas, dentro deste complexo jogo de interesses políticos locais, o que tem facilitado as ações do Al-Shabaab Vida humana na Somália parece valer menos do que na Europa
O grupo é um dos que detêm o controle de partes do território da Somália, país que curiosamente não tem muitas divisões étnica (85% da população é somali) mas nem por isso deixa de ter divisões políticas e ideológicas Repórter Record mostra a guerra civil da Somália

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Duas explosões de carros-bomba deixaram pelo menos 18 mortos na Somália, nesta sexta-feira (23), no ataque mais letal desde o grande atentado de 14 de outubro último, o maior da história do país, no qual mais de 500 pessoas morreram
A autoria dos atentados novamente foi do grupo terrorista Al-Shabaab, vinculado à Al-Qaeda
O grupo tem se aproveitado de brechas causadas pela guerra civil que se prolonga desde 1991 no país e que o governo do novo presidente Mohamed Abdullahi Mohamed "Farmajo", eleito em 2017 não tem conseguido controlar 
Um dos ataques tentou atingir a Villa Somalia, palácio presidencial em Mogadíscio, quando membros do grupo tentaram invadir o local. Na operação havia outro carro-bomba que explodiu na porta principal do palácio
Numa demonstração de sincronia, outra explosão simultânea ocorreu no acesso à sede da NISA (Agência de Inteligência e Segurança da Somália), para evitar que as forças de segurança chegassem ao palácio
O governo de Farmajo se distanciou do comando das Forças Armadas, dentro deste complexo jogo de interesses políticos locais, o que tem facilitado as ações do Al-Shabaab Vida humana na Somália parece valer menos do que na Europa
O grupo é um dos que detêm o controle de partes do território da Somália, país que curiosamente não tem muitas divisões étnica (85% da população é somali) mas nem por isso deixa de ter divisões políticas e ideológicas Repórter Record mostra a guerra civil da Somália

Duas explosões de carros-bomba deixaram pelo menos 18 mortos na Somália, nesta sexta-feira (23), no ataque mais letal desde o grande atentado de 14 de outubro último, o maior da história do país, no qual mais de 500 pessoas morreram

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