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Com uma grande facilidade de acesso a armas por civis, os Estados Unidos vem sendo frequentemente abalados por tiroteios causados por civis
Reuters
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2015 registrou um aumento no número de mortes por arma de fogo nos EUA. Segundo dados da ONG Gun Violence Archive, desde o Dia da Memória, celebrado em 25 de maio, até 28 de agosto, 3.702 pessoas foram assassinadas a tiros no país, 81 a mais do que no mesmo período do ano passado
Reprodução/ The Mirror
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Os números contribuíram para reforçar as campanhas por um maior controle à venda de armamentos nos EUA, discussão que causa polêmica em uma sociedade cujo direito ao porte de armas é garantido em sua constituição
Reprodução/ BBC
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Em um dos episódios mais recentes envolvendo armas de fogo no país, uma pessoa foi morta e outras duas ficaram feridas por tiros no campus da Universidade Estadual do Tennessee, em Nashville, Estados Unidos. O caso ocorreu no dia 23 de outubro
Reprodução/ The Guardian
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Essa não foi a primeira vez em que os EUA sofrem com tiroteios. O país parece estar perdendo a batalha contra o terrorismo doméstico e os tiroteios em massa
Reprodução/ Youtube
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Os ataques cometidos isoladamente dentro do território do país por cidadãos sem ligação com organizações terroristas internacionais vêm ganhando destaque e aterrorizando a sociedade norte-americana, que se pergunta quando e onde será o próximo caso
REUTERS/Tami Chappell
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Em maio, nove pessoas morreram e 18 ficaram feridas após um tiroteio em um restaurante em Waco, no Texas, durante um encontro entre gangues de motocicleta rivais. os grupos teriam se encontrado para resolver uma "disputa territorial"
Reprodução/ New York Daily News
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Mais de 30 armas teriam sido usadas no tiroteio, que, segundo testemunhas, parecia uma "zona de guerra". Quase cem pessoas foram presas pela polícia e pelo menos uma centena de armas de fogo foram apreendidas
Reprodução/ Heavy
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Um acontecimento que abalou a sociedade norte-americana e inflamou os debates raciais foi o assassinato de nove negros dentro de uma igreja historicamente ligada à luta pelos direitos civis em Charlestone, na Carolina do Sul, no dia 17 de junho
Reprodução/ Vocativ
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Dylann Roof, de 21 anos, conseguiu fugir do local, mas foi capturado horas depois ao tentar atravessar uma barreira policial
REUTERS/Charleston County Sheriff's Office/Handout
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Em sua conta no Facebook, Roof posava com símbolos racistas e que remetem à ideologia da supremacia branca, como a bandeira do regime do apartheid na África do Sul e a bandeira confederada americana, que costuma ser associada ao escravismo e à discriminação que os negros sofreram no sul do país
Reprodução/ Facebook
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Poucas semanas depois do massacre em Charleston, os Estados Unidos vivenciaram outros dois atentados a tiros com vítimas fatais
Reprodução/ Daily Mail
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No dia 16/7, um homem identificado como Mohammad Youssef Abdulazeez atirou através das portas de vidro de um centro de recrutamento do Exército norte-americano em Chattanooga, no Estado do Tennessee
Reprodução/ New York Daily News
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Mas Abdulazeez estava apenas começando. No volante de seu Mustang prata, ele dirigiu até um centro da Marinha do país, iniciando um tiroteio que resultou em quatro fuzileiros navais mortos e outras três pessoas feridas, incluindo um policial
Reprodução/ CNN
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No mesmo dia em que ocorreu o ataque à Marinha dos EUA, o júri declarou James Holmes culpado pelo assassinato de 12 pessoas a tiros em um cinema na cidade de Aurora, no Colorado, em julho de 2012
AP
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Holmes, que iniciou o tiroteio durante uma sessão de um filme do Batman, havia se declarado inocente por motivo de insanidade, mas teve seu pedido negado pela Justiça
Reprodução
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Durante a leitura do veredicto, Holmes não demonstrou nenhuma reação. Vestindo camiseta azul e amarrado ao chão, o atirador ficou ao lado de seus advogados nomeados pelo tribunal, olhando para a frente e com as mãos nos bolsos
AP
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Holmes foi condenado à prisão perpétua em agosto
Reprodução
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No dia 23 de julho de 2015, John Russell Houser, um homem branco de 59 anos, invadiu uma sessão de cinema na cidade de Lafayette, na Louisiana, e abriu fogo contra a plateia, matando duas mulheres e ferindo outras nove pessoas
Reprodução/ Polícia da Louisiana
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Segundo o governador do Estado, Bobby Jindal, o homem tinha a intenção de realizar o atentado e fugir, já que estacionou o carro perto da saída, mas acabou se matando ao ser cercado pela polícia
Reuters
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Apesar de sua família alegar que Houser sofria de problemas mentais, ele nunca deu entrada formal em nenhum centro de tratamento. Por esse motivo, o homem conseguiu comprar a arma de fogo usada no crime de maneira legal
Reprodução/ NOLA
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Duas semanas depois do massacre no cinema de Lafayette, no dia 6 de agosto, um homem invadiu uma sessão do filme Mad Max em Antioch, no Estado do Tennessee, portando uma pistola, um machado e um spray de pimenta. Ele também carregava duas mochilas, uma das quais tinha um explosivo falso dentro
Reprodução/ Newsweek
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Vincente David Montano atacou duas mulheres, que foram atingidas por jatos de spray de pimenta no rosto, e um homem, que sofreu cortes de machado em seu ombro. A polícia chegou rapidamente ao local, e o homem foi morto a tiros por oficiais da SWAT
Reprodução/ Newsweek
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Montano sofria de problemas mentais e esteve internado em duas ocasiões distintas em 2004 e outras duas em 2007. Ele também foi detido em 2004 em um caso de assalto e resistência à autoridade. Segundo as autoridades, não há indícios claros de uma motivação para o ataque
Reprodução/ Newsweek
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Poucas semanas antes, a morte de dois jornalistas de uma rede de televisão do Estado da Virgínia chocou o país. Eles foram assassinados ao vivo por um ex-repórter da mesma emissora
Reprodução/ Twitter
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O caso ganhou ainda mais destaque após a divulgação de um vídeo, gravado pelo próprio assassino e postado em suas contas nas redes sociais, que mostra o momento em que ele atira contra a repórter Alison Parker, de 24 anos, e o câmera Adam Ward, de 27. Williams havia trabalhado com os jornalistas no canal WBDJ7 por cerca de um ano, tendo sido demitido por sua "personalidade instável"
Reprodução/
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Como justificativa para o crime, Williams afirmou que a repórter havia feito "comentários racistas" e "mesmo assim, foi contratada" pelo canal WBDJ7. Em sua nota de suicídio enviada ao canal ABC News, ele também se lembrou dos ataques a uma igreja de negros em Charlestone, nos quais nove pessoas morreram, como o "ponto de virada" para ele decidir fazer o que fez
Reprodução/ Twitter
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Pouco depois, no começo de outubro, um tiroteio na Universidade Umpqua, localizada na cidade de Roseburg, no Estado norte-americano do Oregon, deixou pelo menos dez pessoas mortas e mais de 20 feridas
Reprodução/twitter.com
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Mas o histórico de tiroteios nos Estados Unidos não se resume apenas aos casos registrados em 2015. Nos últimos anos, dezenas de casos semelhantes ganharam projeção internacional.
Em dezembro de 2014, Adam Lanza, um jovem de 24 anos, invadiu uma escola primária em Newtown, no Estado de Connecticut, e assassinou 26 pessoas, sendo 20 criançasReprodução/dailymail.co.uk
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Fanático por computadores, seus conhecidos diziam que Lanza era uma pessoa calma, mas também contida e envergonhada. De acordo com reportagem do jornal The New York Times, o garoto era inteligente, "mas nervoso e inquieto"
Barbara Frey/AP
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Segundo um oficial que estava presente no local do crime, Lanza estava vestido de preto e usava um colete à prova de balas. As armas usadas pelo jovem estavam registradas no nome de sua mãe
Reprodução
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Apesar de não ter sido causado por armas de fogo, um caso de terrorismo doméstico gerou grande comoção nos EUA em 2013. No dia 15 de abril, três pessoas morreram e 264 ficaram feridas após a explosão de duas bombas caseiras durante a tradicional Maratona de Boston. De acordo com a agência Reuters, o atentado foi considerado o mais grave dos Estados Unidos desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001
Reuters
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Acusado de ser um dos autores dos bombardeios, Dzhokhar Tsarnaev era um estudante na Universidade de Massachusetts Dartmouth. Ele e sua família, naturais do Cáucaso, região de conflitos intensos no sul da Rússia, haviam imigrado para os Estados Unidos como refugiados em 2002 e tornaram-se cidadãos norte-americanos naturalizados no mesmo ano
REUTERS/FBI/Handout
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Em junho de 2015, Dzhokhar Tsarnaev foi condenado à morte pelo atentado
FBI / AFP
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No pior ataque a uma universidade na história moderna dos EUA, Cho Seung-hui, estudante sul-coreano de 23 anos, matou 32 pessoas dentro do campus da Virginia Tech, na cidade de Blacksburgh, em 2007. O jovem morava legalmente no país desde 1992. Um dos possíveis motivos para o ataque teria sido a discriminação sofrida pelo estudante
Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!Reprodução/ New York Daily News