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Veja como foi a reunião de famílias coreanas após 65 anos de guerra

O reencontro entre as famílias separadas pela Guerra da Coreia, que começou em 1950 e só terminou formalmente este ano, foi marcado pela emoção

Internacional|Do R7

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Cerca de 90 famílias das Coreias do Norte e do Sul choraram e se abraçaram nesta segunda-feira (20), quando os países vizinhos realizaram o primeiros reencontro em três anos para parentes afastados pela Guerra da Coreia durante mais de seis décadas. A sul-coreana Jeon Hye-Ok, 90 (à esquerda), olha fotos de seus familiares norte-coreanos trazidas por sua sobrinha norte-coreana Kim Yoon-Kyung, 56, durante a reunião *Estagiária do R7 sob supervisão de Cristina Charão
A sul-coreana Lee Geum-Sum, 92 (à esquerda), se emocionou ao reencontrar o seu filho norte-coreano Lee Sung-Chul, 71. As reuniões devem durar pouco menos de 11 horas nos próximos três dias, no balneário turístico do Monte Kumgang, na Coreia do Norte
Cerca de 330 sul-coreanos de 89 famílias, muitos em cadeiras de rodas, abraçaram 185 familiares que vivem no vizinho do norte. Alguns tiveram dificuldades para reconhecer familiares que não viam há mais de 60 anos. A sul-coreana Han Shin-Ja, 99 (à direita), se reuniu com as filhas norte-coreanas Kim Kyung-Sil, 72, e Kim Kyung-Young, 71
A norte-coreana Cho Soon-Do, 89 (à direita), se encontra com sua irmã sul-coreana Cho Hae-Do, 86, e o irmão Cho Do-Jae, 75. As famílias separadas são vítimas de um impasse político de décadas porque a guerra de 1950-53 terminou em uma trégua, não um tratado de paz, e os laços ficaram mais tensos à medida que Pyongyang intensificava seus programas de armas
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, acertaram o evento de reencontro durante uma cúpula em abril. A reunião foi fundamental para que o sul-coreano Ham Sung-Chan, 93 (à direita) se encontrasse hoje com seu irmão norte-coreano Ham Dong-Chan, 79
A sul-coreana Lee Geum-Yeon, 87 (à direita), se encontrou com sua família norte-coreana. Os reencontros deverão aumentar consideravelmente e serem realizados com frequência, incluindo visitas e cartas mútuas, disse Moon, presidente sul-coreano, que pertencente a uma família separada de Hungnam, cidade portuária do leste da Coreia do Norte
Mais de 57 mil sobreviventes sul-coreanos se registraram para os reencontros familiares, que geralmente terminam em despedidas dolorosas. Seul passou anos pedindo reuniões frequentes entre famílias separadas, inclusive por meio de videoconferências, mas a iniciativa muitas vezes foi prejudicada pela fragilidade dos laços
Os reencontros, que começaram em 1985, às vezes são uma experiência traumática. Sobreviventes dizem que sabem que dificilmente voltarão a ver seus familiares, já que muitos têm 80 anos ou mais e os que estão sendo contemplados pela primeira vez normalmente têm prioridade para visitas

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Cerca de 90 famílias das Coreias do Norte e do Sul choraram e se abraçaram nesta segunda-feira (20), quando os países vizinhos realizaram o primeiros reencontro em três anos para parentes afastados pela Guerra da Coreia durante mais de seis décadas. A sul-coreana Jeon Hye-Ok, 90 (à esquerda), olha fotos de seus familiares norte-coreanos trazidas por sua sobrinha norte-coreana Kim Yoon-Kyung, 56, durante a reunião *Estagiária do R7 sob supervisão de Cristina Charão
A sul-coreana Lee Geum-Sum, 92 (à esquerda), se emocionou ao reencontrar o seu filho norte-coreano Lee Sung-Chul, 71. As reuniões devem durar pouco menos de 11 horas nos próximos três dias, no balneário turístico do Monte Kumgang, na Coreia do Norte
Cerca de 330 sul-coreanos de 89 famílias, muitos em cadeiras de rodas, abraçaram 185 familiares que vivem no vizinho do norte. Alguns tiveram dificuldades para reconhecer familiares que não viam há mais de 60 anos. A sul-coreana Han Shin-Ja, 99 (à direita), se reuniu com as filhas norte-coreanas Kim Kyung-Sil, 72, e Kim Kyung-Young, 71
A norte-coreana Cho Soon-Do, 89 (à direita), se encontra com sua irmã sul-coreana Cho Hae-Do, 86, e o irmão Cho Do-Jae, 75. As famílias separadas são vítimas de um impasse político de décadas porque a guerra de 1950-53 terminou em uma trégua, não um tratado de paz, e os laços ficaram mais tensos à medida que Pyongyang intensificava seus programas de armas
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, acertaram o evento de reencontro durante uma cúpula em abril. A reunião foi fundamental para que o sul-coreano Ham Sung-Chan, 93 (à direita) se encontrasse hoje com seu irmão norte-coreano Ham Dong-Chan, 79
A sul-coreana Lee Geum-Yeon, 87 (à direita), se encontrou com sua família norte-coreana. Os reencontros deverão aumentar consideravelmente e serem realizados com frequência, incluindo visitas e cartas mútuas, disse Moon, presidente sul-coreano, que pertencente a uma família separada de Hungnam, cidade portuária do leste da Coreia do Norte
Mais de 57 mil sobreviventes sul-coreanos se registraram para os reencontros familiares, que geralmente terminam em despedidas dolorosas. Seul passou anos pedindo reuniões frequentes entre famílias separadas, inclusive por meio de videoconferências, mas a iniciativa muitas vezes foi prejudicada pela fragilidade dos laços
Os reencontros, que começaram em 1985, às vezes são uma experiência traumática. Sobreviventes dizem que sabem que dificilmente voltarão a ver seus familiares, já que muitos têm 80 anos ou mais e os que estão sendo contemplados pela primeira vez normalmente têm prioridade para visitas

Cerca de 90 famílias das Coreias do Norte e do Sul choraram e se abraçaram nesta segunda-feira (20), quando os países vizinhos realizaram o primeiros reencontro em três anos para parentes afastados pela Guerra da Coreia durante mais de seis décadas. A sul-coreana Jeon Hye-Ok, 90 (à esquerda), olha fotos de seus familiares norte-coreanos trazidas por sua sobrinha norte-coreana Kim Yoon-Kyung, 56, durante a reunião *Estagiária do R7 sob supervisão de Cristina Charão

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