A população venezuelana vai às urnas neste domingo (16) para um plebiscito extraoficial que visa desafiar o presidente Nicolás Maduro e seus planos de reescrever a constituição do país
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A consulta popular foi convocada por grupos opositores e, de acordo com o jornal El Universal, deve evidenciar a instatisfação do povo com uma possível Assembleia Nacional Constituinte, que pode dissolver as instituições do Estado
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As filas de venezuelanos começaram a se formar em frente a zonas eleitorais improvisadas desde as 7h da manhã na Venezuela [8h no horário de Brasília]
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Julio Borges, presidente da AN (Assembleia Nacional), o órgão legislativo controlado pela oposição, declarou em entrevista que o dia de hoje marca a "liberdade de consciência dos venezuelanos"
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Na capital Caracas, a população se reuniu para participar da consulta em pelo menos sete zonas eleitorais. Citando a participação notável dos venezuelanos na votação extraoficial, Julio Borges ressaltou que nenhum dos participantes foi obrigado a votar — o que só reforça o êxito do plebiscito, que acontece em meio a três meses de protestos contra o governo
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No interior do país, mais de 250 cidades também foram equipadas com cerca de 2030 cabines eleitorais destinadas ao plebiscito extraoficial
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A votação simbólica pergunta aos venezuelanos três questões: se eles rejeitam a Assembleia Constituinte, se desejam que as Forças Armadas defendam a atual Constituição e se querem eleições antes do final do mandato de Maduro
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Quase 100 pessoas já morreram em decorrência dos protestos na Venezuela. A oposição teme que Nicolás Maduro esteja buscando consolidar uma ditadura no país e quer impedi-lo de concretizar seus planos antes que a escassez de alimentos e medicamentos essenciais piore