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França antecipa toque de recolher para frear contágios

A medida será aplicada a partir de sábado e, de acordo com autoridades francesas, vai durar pelo menos duas semanas

Internacional|Da EFE

Medidas de restrição devem durar pelo menos duas semanas
Medidas de restrição devem durar pelo menos duas semanas Medidas de restrição devem durar pelo menos duas semanas

O primeiro-ministro da França, Jean Castex, anunciou nesta quinta-feira (14) um endurecimento do toque de recolher em todo o país, antecipado das 20h para as 18h, de modo a evitar uma piora da situação epidemiológica e a propagação de novas variantes mais contagiosas do coronavírus Sars-CoV-2, causador da covid-19.

A medida, que havia sido aplicada nas últimas semanas em 25 dos 100 departamentos do país, será adotada a partir de sábado e valerá por pelo menos duas semanas em todo o território nacional. A incidência do novo coronavírus na França é de 187,8 casos a cada 100 mil habitantes nos últimos sete dias.

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Castex anunciou também que todos os viajantes que chegarem ao país procedentes de fora da União Europeia deverão apresentar um teste negativo antes de viajarem à França e se isolar durante uma semana ao chegarem, para que então sejam submetidos a um segundo teste.

"Os primeiros dados que possuímos mostram que pudemos passar as festas de fim de ano sem uma disparada da epimemia", disse Castex, que considerou a situação "controlada" no país, embora ainda "frágil".

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Com uma média nacional de cerca de 16 mil novos casos por dia, Castex afirmou que as infecções permanecem elevadas e que estas medidas visam principalmente frear o avanço da variante britânica, que se mostra presente em aproximadamente 200 casos todos os dias na França, e da variante sul-africana, com uma incidência mais baixa.

Além disso, o governo francês visa reduzir o fluxo transfronteiriço, a fim de evitar uma maior expansão destas variantes.

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Embora o nível da epidemia não seja agora tão preocupante em França, Castex ressaltou a grave situação nos países vizinhos, como Reino Unido, Alemanha e Itália, para justificar as novas medidas.

O premiê advertiu que um terceiro confinamento não está entre as opções do governo francês neste momento, mas não excluiu a sua aplicação se houver uma "forte deterioração" da situação sanitária. Até agora, a França já registrou 2,83 milhões de casos e 69.031 mortes por covid-19.

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