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França nega ter violado sanções com venda de armas à Rússia

Segundo autoridades, país cumpriu acordos pré-estabelecidos com Moscou antes da invasão da Crimeia, em 2014

Internacional|

Militares franceses em ação conjunta na Polônia pela Otan
Militares franceses em ação conjunta na Polônia pela Otan Militares franceses em ação conjunta na Polônia pela Otan

O Ministério da Defesa francês negou nesta segunda-feira (14) que tenha violado sanções europeias por ter continuado vendendo armas à Rússia após a anexação da Crimeia, em 2014, respondendo a uma denúncia feita por um veículo de jornalismo investigativo.

O Disclose afirmou que, desde 2015, autoridades francesas aprovaram 152 milhões de euros em equipamentos militares para exportação, de acordo com documentos "ultrasecretos" e fontes públicas.

A maior parte do equipamento consistia em "câmeras térmicas para equipar mais de mil tanques russos, bem como sistemas de navegação e sensores infravermelhos para aviões de combate e helicópteros" fabricados por Thales e Safran, empresas cujo maior acionista é o Estado francês, acrescentou o Disclose.

Depois que Moscou anexou a Crimeia, em fevereiro de 2014, a União Europeia impôs sanções sobre as armas. A França chegou a cancelar a entrega de dois porta-helicópteros Mistral, mas os sucessivos governos "aproveitaram-se de uma brecha no embargo europeu: não é retroativo", denunciou o Disclose.

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"A França cumpre rigorosamente seus compromissos internacionais em matéria de exportação de material militar", respondeu o porta-voz do Ministério da Defesa, Hervé Grandjean, no Twitter.

"Um contrato assinado antes da anexação da Crimeia pode ser aplicado. Essa possibilidade está claramente prevista no regime de sanções", ressaltou Grandjean. "Não foram feitos novos contratos com a Rússia desde 2014. Nenhuma entrega foi feita à Rússia desde o início da guerra na Ucrânia", insistiu.

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