Um francês de 29 anos gritou "Allahu Akbar" (Deus é o maior) ao matar uma cidadã britânica a facadas e ferir duas pessoas em um hotel de mochileiros na Austrália, informou a polícia nesta quarta-feira (24).
O homem estava na Austrália com um visto de turista válido e não tinha ligações conhecidas com grupos radicais como o Estado Islâmico, que vem incentivando seus seguidores a realizarem ataques com facas ou outras armas mortíferas disponíveis, segundo a polícia.
As mídias britânica e australiana identificaram a vítima fatal como Mia Ayliffe-Chung, de 21 anos, do condado inglês de Derbyshire. A emissora pública Australian Broadcasting Corp disse que ela estava trabalhando temporariamente no país.
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Um britânico de 30 anos foi hospitalizado em estado crítico depois do ataque ocorrido na noite de terça-feira no Estado de Queensland, ao sul da cidade de Townsville.
A polícia disse que não está descartando nenhum motivo.
"Os inquéritos iniciais indicam que o suposto agressor fez comentários que podem ser entendidos como de natureza extremista", disse o vice-comissário do Serviço de Polícia de Queensland, Steve Gollschewski, a repórteres.
"Essa pessoa parece ter agido sozinha", acrescentou. "Ele está visitando a Austrália e não tem conexões locais conhecidas, mas as investigações estão em andamento",
A Austrália, uma aliada dos Estados Unidos, está em estado de alerta para ataques de islâmicos radicalizados no país desde 2014, e as autoridades afirmam ter frustrado diversos complôs.
Cerca de 100 pessoas foram da Austrália para a Síria para lutar ao lado de organizações como o Estado Islâmico, disse o Ministério da Imigração australiano este ano.
A Austrália já foi vítima de vários ataques de "lobos solitários", incluindo um cerco a um café de Sydney que resultou na morte de dois reféns e do atirador em 2014, mesmo ano em que a polícia matou a tiros um adolescente de Melbourne que esfaqueou dois agentes das forças de combate ao terrorismo.
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