O governador eleito do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, disse que as informações divulgadas na terça-feira (16) pela agência de notícias EFE, dizendo que ele teria vínculos com o prefeito de Ypejhú, no Paraguai, Vilmar Acosta, que é considerado o "cérebro" do assassinato do jornalista Pablo Medina e de sua assistente, Antonia Almada, há dois meses “são informações mentirosas, levianas e absolutamente irresponsáveis”.
Azambuja informou que não mantem qualquer vínculo com os citados nas referidas matérias e não foi procurado pela imprensa para falar sobre o assunto antes da publicação.
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A suposta relação foi divulgada pelo senador Arnoldo Wiens, membro da Comissão parlamentar bicameral que investiga o assassinato de Medina, correspondente do jornal ABC Color e conhecido por suas matérias sobre o narcotráfico no departamento de Canindeyú, na fronteira com o do Mato Grosso do Sul.
Wiens afirmou que Azambuja tinha "muita amizade" com Vilmar Acosta, que estava foragido desde a morte de Medina e é acusado de produção e tráfico de maconha.