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Governo afegão afirma que britânico morreu em ataque suicida em Cabul

Internacional|

Cabul, 27 nov (EFE).- Um cidadão britânico está entre os cinco mortos no ataque suicida cometido nesta quinta-feira contra um veículo da embaixada do Reino Unido em Cabul, no qual 33 pessoas ficaram feridas, informou o governo do Afeganistão. O atentado ocorreu às 10h30 locais (4h de Brasília), quando o suicida detonou as bombas colocadas dentro de seu carro no momento em que estava perto do veículo diplomático, de acordo com um comunicado do Ministério do Interior. A embaixada do Reino Unido em Cabul informou à Agência Efe que um de seus veículos foi atacado e que um "grande número" de funcionários da legação diplomática ficaram feridos, mas não confirmou a morte de um de seus cidadãos. O porta-voz talibã Zabihula Mujahid assumiu no Twitter a autoria do atentado contra "os invasores estrangeiros", e afirmou que vários estrangeiros morreram no ataque suicida. Os insurgentes costumam fornecer dados errados sobre as consequências de suas ações. Nas últimas semanas, um atentado em Cabul contra a deputada e ativista afegã Shukria Barakzai, que sobreviveu, deixou três mortos e 20 feridos; e um ataque suicida no interior do quartel-general das forças de segurança na capital matou um coronel. Em outras zonas do país a violência também está em alta. Há três dias, um ataque insurgente deixou dois soldados americanos mortos; e um atentado durante uma partida de vôlei matou 61 pessoas. Os ataques suicidas são, ao lado da detonação de artefatos explosivos improvisados, os métodos mais usados pelos talibãs para atacar as forças afegãs e internacionais, mas na prática causam um elevado número de vítimas civis. O Afeganistão atravessa uma de seus períodos mais sangrentos após no ano passado as forças locais assumirem a responsabilidade pela segurança do país, conforme a retirada paulatina da Isaf, que culminará no final de 2014. No entanto, a Otan anunciou que manterá no país cerca de 2.700 militares a partir de 2015, enquanto os Estados Unidos desdobrarão no terreno ao redor de 9.800 soldados até 2024. EFE bks-jlr/dk

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