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Governo argentino usa Twitter oficial para defender filho de Cristina

Internacional|

Buenos Aires, 22 dez (EFE).- O chefe de Gabinete do governo da Argentina, Jorge Capitanich, defendeu nesta segunda-feira o polêmico uso da conta oficial da presidência no Twitter para defender o filho da presidente Cristina Kirchner diante do que definiu como um "fustigação" ao governo pelo Grupo Clarín. "O governo deve inexoravelmente promover sua legítima defesa frente a calúnia, a injúria ou a informação falsa", disse Capitanich durante sua entrevista coletiva diária. "Vocês o tempo todo agravam, caluniam, injuriam e instalam através de seus meios com notícias falsas e é preciso esclarecê-las. Não podemos legitimar o ataque reiterado e a fustigação midiática que o grupo Clarín faz", acrescentou em resposta a uma pergunta de um jornalista da rede de televisão TN, pertencente a esse grupo de comunicação. O governo usou a conta no Twitter da Casa Rosada, sede da presidência argentina, para defender Máximo Kirchner, cuja assinatura está em alguns dos documentos investigados em uma ação judicial aberta por suspeitas de irregularidades em uma empresa hoteleira da qual Cristina Kirchner é acionista. "Nas assembleias de acionistas Máximo Kirchner representa à sucessão por uma razão muito singela e dolorosa: é filho do falecido", postou neste domingo o perfil da Casa Rosada no Twitter. Além disso, a conta da rede social retransmitiu a postura da empresa Hotesur, dedicada à gestão do hotel de luxo Alto Calafate (na província sulina de Santa Cruz). Capitanich defendeu a utilização da imprensa oficiais para esclarecer a posição oficial do governo e disse que "é o que é preciso fazer para realizar esclarecimentos que impeçam uma interpretação maliciosa dos fatos". A Justiça argentina investiga supostas anomalias administrativas na empresa Hotesur, a partir de uma denúncia apresentada pela legisladora opositora Margarita Stolbizer, que acusou Cristina e a outros altos cargos do governo, como Julio Alak, de violação dos deveres de funcionário público. EFE ngp/cd

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