Líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se encontrarão esta semana
BBC BrasilOs líderes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) discutirão a crise da Grécia, a situação na Ucrânia e a ameaça do EI (Estado Islâmico) na cúpula dos dias 8 e 9 de julho na cidade russa de Ufa, anunciou Yuri Ushakov, assessor do presidente russo, Vladimir Putin.
— Durante um almoço de trabalho em regime fechado, [os líderes] tratarão de toda a atualidade da agenda internacional, incluídas Ucrânia, Grécia e a ameaça terrorista do Estado Islâmico.
Por outro lado, o tema central do encontro entre os líderes desse grupo será "a situação econômica no mundo" e a cooperação entre os países do Brics dentro do G20, ressaltou Ushakov.
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A intenção da Rússia, que recebe neste ano a 15ª cúpula do Brics, é promover a dimensão política deste fórum, que nasceu com uma vocação essencialmente econômica, como deixou claro a Rússia ao tomar posse da presidência temporária da organização em 1º de abril.
A Declaração de Ufa, que será assinada pelos membros do Brics durante a cúpula, fará uma avaliação comum de diversos assuntos da atualidade internacional, tanto em sua vertente política como na econômica.
— Por iniciativa da Rússia, será adotada a estratégia de cooperação econômica entre os países do Brics até 2020. Seu objetivo é ampliar a cooperação multilateral entre os membros do Brics para elevar sua competitividade na economia mundial.
O Brics representa um quinto da produção econômica do mundo e 40% de sua população. O fundo e o Novo Banco de Desenvolvimento, que tem um capital inicial de R$ 157 bilhões (US$ 50 bilhões), são essenciais para os esforços do grupo para reformular o sistema financeiro liderado por potências ocidentais.
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