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Grupo armado invade instalações da PDVSA e comete "sabotagem", diz estatal

Internacional|

Caracas, 29 mar (EFE).- Um grupo armado invadiu neste domingo as instalações da companhia de petóleo venezuelana PDVSA no estado nortista de Monagas e provocou um vazamento de petróleo e gás na tentativa de afetar o sistema elétrico abastecido por gás, um "ato de sabotagem terrorista" neutralizado pelos trabalhadores, informou a estatal. "Se não tivessem atuado a tempo, sendo esta área a fonte de gás mais importante do país, podia ocorrer um sério impacto na geração elétrica a gás", informou a Petróleos de Venezuela SA (PDVSA) em comunicado no qual detalhou que o fato aconteceu na madrugada da sexta-feira, mas não informou sobre feridos nem sobre os invasores. O bando entrou no Centro Operacional El Tejero da PDVSA "e ameaçou os operadores de produção, procedendo a violação das portas e trancas elétricas com equipamentos de solda para cabos de alta tensão". "O grupo cortou e subtraiu os cabos de alimentação do sistema de bombeamento de petróleo da estação" e, com isso, gerou "o transbordamento dos tanques de armazenamento de petróleo, pelo qual se procedeu o fechamento de 80 mil barris de petróleo e 1,2 bilhões de pés cúbicos de gás", acrescentou a nota. A PDVSA destacou que o impacto "deste ato de sabotagem à indústria petrolífera foi percebido graças à ativação do plano de contingência e à ação dos trabalhadores patriotas", que "conseguiram restabelecer em tempo recorde o sistema de bombeamento". A reação dos operários, insistiu o texto da PDVSA, "permitiu a normalizar das operações de produção de petróleo e gás no oriente do país". A empresa informou que "o ato de terrorismo" é investigado pelas autoridades pertinentes que trabalham "para punir os culpados" e para adotar "medidas necessárias para que este tipo de ação não volte a ocorrer". A última denúncia de um ato semelhante na PDVSA foi a de um grande incêndio que em agosto de 2012 afetou a refinaria de Amuay (noroeste), a maior do país. A ação deixou 47 mortos, mais de uma centena de feridos e numerosas perdas materiais. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse um ano depois desse fato que uma investigação internacional confirmou que se tratou de uma sabotagem realizada por "setores desesperados" da oposição política. Dirigentes da oposição a Maduro mostraram então um relatório no qual uma série de analistas atribuía o fato em Amuay a uma "negligência gerencial" derivada da suposta falta de investimento e manutenção, acusação negada pelo governo. EFE arv/cdr

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