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Grupo leal a Hadi nega intervenção de tropas terrestres árabes em Áden

Internacional|

Sana, 3 mai (EFE).- A milícia leal ao presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, assegurou neste domingo que as forças que foram vistas nesta manhã na cidade meridional de Áden são tropas iemenitas e não pertencem à coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, que luta contra os houthis. O porta-voz da milícia "Resistência Popular Sureña", Ali al Ahmadi, explicou à Agência Efe que se trata de "forças iemenitas de elite escolhidas em coordenação com as forças da coalizão" que lançou recentemente, durante 27 dias, uma campanha militar aérea batizada como "Tempestade de Firmeza" contra o movimento dos rebeldes houthis. Hoje mesmo, um responsável das forças sulinas leais a Hadi informou à Efe que um número limitado de soldados militares da coalizão tinha desembarcado em Áden. No entanto, o porta-voz da aliança, Ahmed al Asiri, negou essa informação. Essa força de elite tinha recebido um apoio logístico das forças da coalizão árabe, que inclui armas modernas, entre elas projéteis antitanque, segundo Al Ahmadi. O representante da milícia acrescentou que dita força "libertou totalmente o aeroporto de Áden" após expulsar os houthis e as forças leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh. O porta-voz do grupo leal a Hadi explicou que a aviação bombardeou as zonas onde os houthis estiveram durante várias horas antes que ditas "forças de elite" invadissem o aeroporto para expulsar os rebeldes. Enquanto isso, várias testemunhas que vivem em bairros próximos ao aeroporto explicaram à Efe que ainda são ouvidos os bombardeios com tanques no aeroporto e seus arredores. No dia 21 de abril, a aliança deu por finalizada a operação "Tempestade de Firmeza" e anunciou uma nova batizada como "Devolução da Esperança", que tem como objetivo reconstruir o Iêmen. No entanto, desde então, a aviação árabe seguiu bombardeando certas zonas do país onde estão presentes os insurgentes houthis, ao mesmo tempo que continuam os combates entre os grupos rivais, principalmente nas províncias do sul. EFE ja/ff

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