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Haiti: primeira-dama está hospitalizada após ser baleada

Martine Moise foi atingida em ataque que matou o presidente Jovenel Moise e será transferida para outro país

Internacional|

A primeira-dama do Haiti, Martine Moise, e o presidente assassinado Jovenel Moise
A primeira-dama do Haiti, Martine Moise, e o presidente assassinado Jovenel Moise A primeira-dama do Haiti, Martine Moise, e o presidente assassinado Jovenel Moise

A primeira-dama do Haiti, Martine Moise, ainda está viva e recebendo atendimento médico em um hospital em Porto Príncipe, após ter sido baleada em um ataque que causou a morte do presidente Jovenel Moise na manhã desta quarta-feira (7).

Inicialmente, o R7 divulgou a informação que Martine não teria sobrevivido ao ferimento apesar de ter sido socorrida.

A informação foi confirmada pelo embaixador do Haiti em Santo Domingo, Smith Augustin, em entrevista coletiva para informar sobre a situação após o assassinato.

Smith disse que o estado de saúde de Martine Moise é "estável" e também garantiu que os filhos do casal estão "em lugares seguros e sob proteção".

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Um porta-voz da embaixada do Haiti em Santo Domingo disse que um avião-ambulância foi preparado em Porto Príncipe para evacuar a primeira-dama, a fim de continuar seu tratamento médico no exterior.

Respondendo perguntas dos jornalistas, o embaixador afirmou ainda que o futuro do Haiti é "conseguir a paz" e manter o programa do governo de Moise, incluindo a realização das eleições marcadas para o próximo mês de setembro.

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Augustin iniciou a coletiva de imprensa condenando o "crime horrível" e expressando sua solidariedade à comunidade haitiana que vive na República Dominicana.

Além disso, agradeceu ao presidente dominicano, Luis Abinader, por ter expressado sua condenação a "este ataque à ordem democrática", como definiu em sua conta no Twitter.

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Na coletiva, o embaixador indicou ter recebido um telefonema do ministro das Relações Exteriores da República Dominicana, Roberto Álvarez, para expressar sua solidariedade e oferecer toda a ajuda que o governo haitiano possa necessitar nessas circunstâncias.

Moise foi morto de madrugada por pistoleiros não identificados que invadiram sua residência e que, de acordo com o primeiro-ministro interino do Haiti, Claude Joseph, falavam em inglês e espanhol.

Ao anunciar o estado de sítio, Joseph reiterou que a situação de segurança do país está "sob controle" da Polícia Nacional e das Forças Armadas e pediu à população que mantenha a calma.

As ruas de Porto Príncipe permanecem silenciosas, praticamente vazias, após o assassinato, e a polícia está controlando o acesso ao bairro de Pelerin, onde fica a residência de Moise.

O assassinato ocorre em um contexto de grave crise de segurança e política que Moise tentava enfrentar e que culminou na nomeação, no último dia 5 de julho, do novo primeiro-ministro, Ariel Henry, que ainda não assumiu o cargo.

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