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Hamon e Valls disputarão 2º turno de primárias socialistas na França

Os dois se enfrentam no dia 29 de janeiro

Internacional|Do R7

Hamon surpreendeu ao fica na frente de Arnaud Montebourg, apontado como "provável finalista"
Hamon surpreendeu ao fica na frente de Arnaud Montebourg, apontado como "provável finalista" Hamon surpreendeu ao fica na frente de Arnaud Montebourg, apontado como "provável finalista"

O ex-ministro da Educação da França Benoit Hamon, 49 anos, surpreendeu e venceu o primeiro turno das primárias dos socialistas neste domingo (23), informou o comitê eleitoral.

Hamon, que pertence à ala mais esquerda do Partido Socialista, obteve 36,12% dos votos contra 31,24% do ex-premier Manuel Valls, 54, que é da ala mais à direita da sigla. Os dois se enfrentarão no segundo turno, marcado para o dia 29 de janeiro. Em terceiro lugar, ficou Arnaud Montebourg, com 18%, apontado como o "provável finalista" com Valls.

O ex-ministro comemorou sua vitória e disse que quer "mudar o modelo de desenvolvimento" do país, colocando "fim à velha política" francesa. Entre as principais propostas de Hamon, está o pagamento de um salário mínimo de 750 euros para todos os cidadãos com mais de 18 anos, a legalização do uso recreativo da maconha e a revisão do sistema prisional.

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Já em campanha, Valls afirmou que "não acredita" ser possível pagar um salário mínimo para todos os franceses e que a escolha de Hamon é "fracasso garantido" nas eleições presidenciais.

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"Os franceses estão perante a uma escolha muito clara: entre o fracasso garantido e a vitória possível, entre promessas irrealizáveis e uma esquerda crível, que assume as responsabilidades do país", disse Valls.

No entanto, a chance de qualquer um dos dois candidatos de esquerda são mínimas, de acordo com as últimas pesquisas eleitorais. E um dos pontos que comprova isso é a baixa afluência dos franceses nas primárias socialistas.

Enquanto as primárias da direita, que tiveram como vencedor o ex-premier François Fillon, mais de quatro milhões de pessoas foram às urnas, os números da esquerda - ainda que confusos - são bem menores. As estimativas dos socialistas apontam que entre "1,4 milhão e 1,7 milhão de pessoas" votaram.

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