Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Hillary Clinton pede desculpas por polêmica sobre e-mail pessoal

Internacional|

Washington, 4 set (EFE).- A pré-candidata democrata à presidência dos EUA Hillary Clinton pediu desculpas nesta sexta-feira pela controvérsia gerada ao utilizar um e-mail pessoal enquanto ocupava o cargo de secretária de Estado, caso que a prejudicou em sua campanha eleitoral. Em entrevista à emissora "NBC", a terceira para um canal de televisão nacional desde que anunciou a candidatura em abril, Hillary lamentou a polêmica que sobre o assunto, mas garantiu que há uma resposta para todas as dúvidas a respeito. "No fim, sinto que isso foi confuso para as pessoas e muitos questionamentos surgiram, mas há respostas para todas as dúvidas. Assumo a responsabilidade e não era a melhor alternativa", disse a ex-secretária de Estado ao ser perguntada sobre o uso de uma conta pessoal para tratar assuntos de interesse nacional. Hillary explicou que, enquanto foi senadora por Nova York, se acostumou a resolver tudo relacionado ao trabalho com a conta pessoal de e-mail, por isso "não pensou muito nisso" ao entrar no Departamento de Estado. "Tinha muito trabalho a fazer, tivemos muitos problemas no mundo inteiro. Realmente não parei para pensar no tipo de sistema de e-mail", acrescentou. A favorita entre os democratas para substituir Barack Obama no comando do país, que perdeu pontos nas pesquisas devido a esse caso, comentou que todos sabiam que ela usava o e-mail pessoal. "As pessoas sabiam que eu estava usando um e-mail pessoal, fiz por conveniência. Enviei e-mails para pessoas que eu pensava que tinham contas relacionadas ao governo", acrescentou a pré-candidata. Após a entrevista, o porta-voz do Comitê Nacional Republicano, Michael Short, considerou que Hillary lamenta "ter sido caçada e estar pagando um preço político, não o fato de que seu servidor de e-mail secreto tenha posto a segurança nacional em perigo". "As repetidas distorções de Hillary Clinton sobre seu crescente escândalo de e-mail, que agora envolve uma investigação do FBI, e sua recusa a se desculpar, apenas reforçam a razão pela qual 60% do país não confia nela", acrescentou Short. O Departamento de Estado divulgou nesta semana outras 7 mil páginas desses e-mails, entre os quais havia 125 com informação confidencial, a pedido do Partido Republicano e da própria Hillary, que pretende esclarecer dúvidas sobre qualquer uso indevido. EFE rg/vnm

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.