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Hillary violou leis ao usar e-mail particular, diz órgão regulador

Internacional|

Por Jonathan Allen

NOVA YORK (Reuters) - A provável candidata presidencial democrata Hillary Clinton violou leis do governo ao usar um servidor de e-mail particular sem aprovação quando era secretária de Estado dos Estados Unidos, disse um órgão regulador nesta quarta-feira.

O relatório longamente aguardado do inspetor-geral do Departamento de Estado foi a primeira auditoria oficial sobre o polêmico caso a vir a público até o momento, e também criticou as práticas de preservação de registros do Departamento antes do período de Hillary na função.

A análise concluiu que Hillary, atualmente a favorita para se tornar a candidata presidencial do partido governista, não teria recebido permissão de usar o servidor em sua casa de Chappaqua, em Nova York, se a tivesse solicitado às autoridades do Departamento a cargo da segurança da informação.

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O relatório minou a defesa da ex-primeira-dama a respeito de seu servidor particular. Ela disse que o uso era liberado e que nenhuma permissão era necessária, embora tenha se desculpado pelo arranjo desde então.

As descobertas de tom altamente crítico do documento incluem um relato de membros da equipe de tecnologia do Departamento de Estado que tentaram chamar atenção internamente sobre o caso em 2010 – um funcionário do escritório de Hillary mandou que ficassem em silêncio.

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Imediatamente o fato deu combustível aos críticos republicanos de Hillary em meio a uma corrida presidencial já bastante exacerbada. O relatório também irá aumentar os temores democratas de que o eleitorado veja Hillary como uma pessoa traiçoeira e sorrateira.

Vários outros inquéritos estão em andamento, incluindo um do Departamento de Justiça que analisa se o fato violou alguma lei.

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"O escritório do inspetor-geral não encontrou indícios de que a secretária solicitou ou obteve orientação ou aprovação para realizar negócios oficiais por meio de uma conta de e-mail pessoal em seu servidor particular", afirmou a análise.

Brian Fallon, porta-voz de Hillary, disse que o documento refutou críticas feitas pelos adversários políticos da postulante democrata à Casa Branca.

"Ao contrário das falsas teorias que circulam há algum tempo, o relatório observa que seu uso de um e-mail pessoal era conhecido das autoridades do Departamento durante seu mandato, e que não há indício de qualquer violação bem-sucedida do servidor da secretária", disse ele em um comunicado.

Hillary não comentou a crítica feita no relatório a respeito da utilização de seu servidor particular, algo que nenhum outro ocupante do cargo já fez.

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