Incêndio em residência de idosos mata 38 pessoas na China

(Atualiza com detalhes do acidente). Pequim, 26 mai (EFE).- Um incêndio em uma residência de idosos causou a morte de 38 pessoas e deixou outras seis feridas na província de Hunan, no centro da China, informaram nesta terça-feira as autoridades do país. O incêndio começou por motivos desconhecidos às 19h33 locais (8h33 de Brasília) da segunda-feira em um edifício de apartamentos utilizado como um asilo na cidade de Pingdingshan, segundo um comunicado divulgado pelo governo provincial. Os seis feridos foram transferidos para um hospital e dois deles estão em estado grave. O fogo demorou cerca de uma hora para ser controlado e as autoridades ainda estão investigando as causas do mesmo. No entanto, uma emissora de televisão local afirmou que o provável motivo do acidente foi um curto-circuito. No asilo havia mais de 100 pessoas, entre elas, alguns idosos incapacitados. Acredita-se que os mesmos ficaram presos em seus quartos quando as chamas começaram a se alastrar pelo imóvel, segundo a imprensa local. Zhao Yulan, uma sobrevivente de 82 anos, relatou como foi resgatada junto com outro idoso de um quarto onde havia 11 pessoas. "Só eu e outro companheiro pudemos sair", explicou à agência oficial "Xinhua". Os bombeiros continuam as operações de resgate para tentar encontrar possíveis vítimas, enquanto os corpos resgatados estão passando pelo processo de identificação, uma tarefa que está sendo bastante difícil. "Os corpos apresentam queimaduras muito graves, não se pode distinguir quem é quem", contou a um jornalista da "Xinhua" uma pessoa próxima de algum dos idosos que estavam no asilo. Em imagens divulgadas pela imprensa oficial, é possível ver uma grande coluna de fogo e fumaça saindo de um imóvel situado próximo de um posto de gasolina, assim como o trabalho dos bombeiros no que sobrou do edifício. A China vem enfrentando grandes desafios para atender aos idosos do país diante do rápido envelhecimento demográfico do país, em que 15,5% da população pertencem à terceira idade, segundo dados de 2014. EFE tg/rpr