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Irã e Espanha conversam sobre necessidade de solucionar crise síria

Países concordaram em lutar pelo fim do extremismo e do sectarismo

Internacional|

Irã e Espanha querem pôr fim à crise síria, e têm princípios em comum para isso, como a luta pelo fim do "extremismo e do sectarismo" e em alcançar a reconciliação nacional, afirmou o ministro de Relações Exteriores iraniano, Javad Zarif.

Zarif e o chanceler espanhol, José Manuel García-Margallo, tiveram uma reunião para tratar da relação bilateral, da crise dos refugiados na Europa e da situação na Síria, questões em que os países têm diferenças, mas também "pontos comuns".

O ministro iraniano se referiu expressamente a vários aspectos que García-Margallo também considera essenciais para alcançar a paz na Síria, envolvida em uma violenta guerra civil desde 2011 que deixou milhões de refugiados, e que foi agravada com o fortalecimento de grupos terroristas como o Estado Islâmico.

Zarif disse compartilhar completamente os princípios apontados pelo ministro espanhol, da necessidade de preservar a soberania síria, sua integridade territorial e de combater o extremismo para conseguir a paz no país.

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"Estou de acordo com os princípios do ministro espanhol, e as propostas para pôr fim à crise da Síria são próximas das nossas, que passam por considerar que a crise Síria deve ser resolvida politicamente", disse Zarif.

O ministro iraniano apontou que a exigência de algumas partes do conflito de que para iniciar um diálogo é necessária a saída do presidente Bashar al-Assad, aliado próximo do Irã, é uma imposição ao povo sírio, que é quem, em último caso, deveria decidir sozinho sobre seu futuro.

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"Os que puseram como condição são os responsáveis pela sangria, são os que quiseram impor algo a partir de fora. É preciso tentar conseguir uma decisão dos sírios para que estabeleçam um governo de reconciliação, e deixar de lado as atrocidades impostas de fora. Os que querem estender a guerra só pensam em seus interesses provisórios", disse.

O Irã acusa as pressões de países como a Arábia Saudita e a Turquia de alimentaram a crise síria. Além desta sintonia sobre a necessidade de resolver o conflito sírio, Zarif também elogio as "ótimas relações em muitos campos" que o Irã mantém com a Espanha, relações que disse querer melhorar em aspectos políticos, econômicos e culturais.

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García-Margallo chegou ontem à noite ao Irã acompanhado pela ministra de Fomento, Ana Pastor, e o ministro de Indústria, José Manuel Soria, em uma visita que tem como objetivo estimular a relação bilateral essencialmente no aspecto econômico.

O acordo alcançado em julho entre o G5+1 e o Irã para limitar o programa nuclear da república islâmica em troca do fim das sanções foi o ponto de partida desta viagem oficial. 

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