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Iraque diz ter destruído fábricas de carros-bomba do Estado Islâmico em Mosul

Internacional|

Por Dominic Evans

BAGDÁ (Reuters) - Forças do Iraque capturaram um bairro do leste de Mosul nesta sexta-feira, penetrando mais em direção ao centro do bastião do Estado Islâmico no país e destruindo três locais onde o grupo fabricava carros-bomba utilizados em levas de ataques suicidas, informou o comandante da campanha.

O tenente-general Abdul Ameer Rasheed Yarallah disse que as forças do Serviço de Contraterrorismo, que encabeçam a operação de sete semanas para retomar Mosul, ocuparam o bairro de Tamim, a meio caminho entre o extremo leste da cidade e o rio Tigre, que atravessa seu centro.

As tropas de elite, parte de uma coalizão de 100 mil efetivos de forças iraquianas liderada pelos Estados Unidos, vêm se envolvendo em batalhas com os militantes nas ruas da localidade e agora controlam cerca de metade dos bairros do leste.

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Mas o progresso tem sido lento, já que elas têm se deparado com contra-ataques dos combatentes jihadistas, que vêm recorrendo a centenas de carros-bomba, morteiros e franco-atiradores e usando os cerca de 1 milhão de habitantes da cidade como escudos humanos.

Yarallah também disse em um comunicado que os ataques aéreos de caças iraquianos F-16 destruíram três fábricas de carros-bomba em Mosul e três depósitos de armas, sem dar maiores detalhes.

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O Iraque iniciou a ofensiva de recaptura de Mosul em 17 de outubro. Derrotar o Estado Islâmico na maior cidade sob seu comando representaria um grande golpe em seu autointitulado califado no Iraque e na Síria e às suas ambições de governar territórios.

No Iraque, o grupo já foi forçado a bater em retirada de Tikrit, Ramadi e Falluja, embora seus combatentes sunitas ultrarradicais ainda detenham grandes fatias de regiões sunitas remotas próximas da fronteira síria e uma área de terra a sudeste de Mosul.

A arremetida desta sexta-feira no leste de Mosul veio na sequência de avanços de soldados iraquianos no sudeste três dias atrás, quando as tropas irromperam na cidade e ocuparam brevemente um hospital que também se acreditava ser usado pelos militantes como uma base.

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