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A história recente é marcada por diversos massacres cometidos por atiradores, em geral solitários, em escolas ao redor do mundo. E as tragédias não estão restritas a nenhuma faixa etária. Em 14 de dezembro de 2012, um jovem de 20 anos, Adam Lanza, matou 20 crianças entre 6 e 7 anos na escola de ensino básico Sandy Hook, no estado de Connecticut (EUA). Antes do atentado, Lanza matou sua mãe. Ele cometeu suicídio antes da polícia chegar ao local
Jeff Spooner / EFE - 14.12.2012
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O massacre de Columbine marcou o debate mundial sobre violência, posse de armas e também bullying. Em 20 de abril de 1999, dois alunos da Columbine High School — Eric Harris e Dylan Klebold — levaram a cabo um ataque planejado para ser de grandes proporções. Vítimas de bullying, os dois queriam explodir a escola, o que não aconteceu. Em vez disso, eles entraram na escola fortemente armados, matando 12 pessoas. Eles chegaram a trocar tiros com a polícia antes de se suicidarem
Gary Caskey / EFE - 21.4.2004
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O mais letal dos ataques de atiradores em escolas na história dos EUA é o registrado na universidade Virginia Tech, em 16 de abril de 2007. O sul-coreano Cho Seung-Hui, estudante da universidade, invadiu dois prédios da universidade, matando 32 pessoas e cometendo suicídio logo a seguir. No dia 18 de abril, uma rede de TV recebeu um pacote com fotos, textos e vídeo gravado por Cho seis dias antes do ataque, explicando por que cometeria o crime
MATTHEW CAVANAUGH / EFE - 16.4.2007
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O Brasil também já registrou uma tragédia destas proporções: o Massacre de Realengo, como ficou conhecido o ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro da zona oeste do Rio de Janeiro. O ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, então com 23 anos, invadiu a escola armado com dois revólveres, matando doze estudantes com idade entre 13 e 16 anos. Oliveira cometeu suicídio ainda dentro da escola, quando fugia da polícia
Antonio Lacerda / EFE - 8.2.2017
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Effenburg, na Alemanha, foi palco de um massacre escolar em 26 de abril de 2002. Um jovem de 19 anos, Robert Steinhäuser, atirou e matou 16 pessoas no Ginásio Gutenberg, cometendo suicídio logo a seguir. O estudante tinha sido expulso da escola poucos dias antes
Martin Shutt / EFE - 26.8.2002
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Em 11 de março de 2009, um atirador de 17 anos invadiu uma escola secundária em Winneden, também na Alemanha. Depois de atirar contra estudantes e funcionários da escola, Tim Kretschmer roubou um carro e invadiu uma loja de automóveis na cidade vizinha de Wendligen. Ao todo, Kretschmer matou 15 pessoas e cometeu suicídio
Marijan Murat / EFE - 11.3.2009
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A Finlândia também registrou um massacre deste tipo. Em 23 de setembro de 2008, os estudantes da Universidade de Seinäjoki de Ciências Aplicadas em Kauhajoki foram o alvo de Matti Juhani Saari, também aluno da instituição. Ele usou uma pistola semi-automática e botou fogo na escola, usando gasolina e coquetéis molotov. Ele matou 10 pessoas e depois atirou na própria cabeça
Mauri Ratilainen / EFE - 23.9.2008
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No ano passado, o Massacre de Parkland abriu um grande debate em torno do porte de armas de fogo nos EUA. Um ex-estudante invadiu a escola Marjory Stoneman Douglas no dia 14 de fevereiro e matou 17 pessoas a tiros, entre alunos e funcionários. s sobreviventes do massacre fundaram uma organização para pedir o fim do porte livre de armas no país
Cristóbal Herrera / EFE - 14.2.2018
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Já em maio, outro atentado parecido aconteceu na escola Santa Fe High School, em Santa Fe, no Texas. A polícia informou que 8 pessoas morreram e 12 ficaram feridas na ocasião. atentado teria sido planejado por dois alunos, que atuaram como atirador e cúmplice. Ambos foram presos
Matt Paterson / EFE - 18.5.2018
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Na Crimeia, península anexada pela Rússia, um aluno do curso de eletricidade invadiu o Colégio Politécnico de Kerch e matou 19 pessoas a tiros. O responsável pelo ataque, Vladislav Roslyakov, também explodiu uma bomba de fabricação caseira na cantina da escola
Kerch.FM/EFE - 17.10.2018