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Irmão do presidente de Honduras é preso em Miami

Juan Antonio Hernández foi detido nesta sexta-feira acusado de ligações com o tráfico de drogas 

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Juan Antonio Hernández, irmão do presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, foi detido nesta sexta-feira (23) em Miami por supostas ligações com cartéis de drogas, segundo confirmou o governo hondurenho em comunicado. As informações são do jornal com sucursal no país, El Heraldo e Agência EFE.

Juan Antonio Hernández
Juan Antonio Hernández Juan Antonio Hernández

Segundo o jornal, em outubro de 2016 o político viajou aos Estados Unidos para dar explicações sobre acusações contra ele. Agora, quem o acusa é a DEA (Departamento de Repressão às Drogas).

A denúncia contra Juan Antonio Hernandez Rivera foi feita pelo narcotraficante a um tribunal do Estado de Nova Iorque, onde se encontrava preso desde 2015, quando se entregou à justiça norte-americana.

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"O Presidente da República reitera o que disse em 24 de outubro de 2016: 'Durante este Governo ninguém que seja acusado pela justiça tem, teve ou terá quaisquer concessões ou privilégios, seja de correligionários, dos meus próprios parentes, funcionários do Governo ou cidadãos de outros países", lê-se no comunicado oficial, citado pela agência espanhola EFE.

"A nossa posição tem sido clara, é clara e continuará clara a luta contra a corrupção e o crime sem distinções", afirmou o Presidente.

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No caso de Juan Antonio Hernandez, como qualquer outro Presidente hondurenho e o seu Governo mantêm a posição de que todos são responsáveis pelas suas ações e em nenhum caso a responsabilidade é transferida para outros, disse uma fonte oficial à EFE.

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Julgamento nos EUA

O ex-chefe do cartel Los Cachiros Devis Leonel Rivera Maradiaga revelou em março de 2017, a um tribunal de Nova York, ter pago subornos a Juan Antonio Hernández quando era deputado.

O cartel traficou toneladas de cocaína para os Estados Unidos antes de ser desmantelado pela DEA, a agência americana de combate às drogas.

Rivera fez tal revelação durante o processo contra Fabio Lobo, filho do ex-presidente Porfirio Lobo (2010-2014), condenado a 24 anos de prisão por colaborar com o cartel.

O criminoso garantiu que sua organização prestava serviços ao Estado através da empresa Inrimar, utilizada para lavar dinheiro do narcotráfico.

Em outubro de 2016, o militar hondurenho Santos Rodríguez denunciou ter sido capturado pela DEA, que o ligava a Juan Antonio Hernández a um complô para matar o embaixador de Washington em Tegucigalpa, James Nealon.

Juan Antonio Hernández rejeitou as acusações e disse ter verificado pessoalmente com a justiça em Miami que não havia qualquer acusação contra ele.

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