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Israel condena resolução do Conselho de Direitos Humanos

Governo israelense diz que investigação ignora crimes do Hamas durante o conflito na Faixa de Gaza, que durou 11 dias

Internacional|Do R7

O Hamas lançou mais de 4,3 mil foguetes durante os 11 dias do conflito
O Hamas lançou mais de 4,3 mil foguetes durante os 11 dias do conflito O Hamas lançou mais de 4,3 mil foguetes durante os 11 dias do conflito

O governo israelense condenou nesta quinta-feira (27) a abertura de uma investigação no Conselho de Direitos Humanos da ONU para apurar possíveis abusos dos direitos humanos durante o mais recente conflito contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, encerrado há uma semana após 11 dias de ataques entre os dois lados.

O texto foi aprovado por 24 dos 47 membros do Conselho. Nove se opuseram e 14 se abstiveram.

A aprovação dessa investigação de grande amplitude sobre o conflito "é uma decisão vergonhosa, que volta a mostrar "a obsessão clara do Conselho de Direitos Humanos da ONU contra Israel", reagiu o premier Benjamin Netanyahu

Em uma nota, o governo de Israel afirmou que "rejeita abertamente a resolução" e acusou o conselho de ser abertamente contra o país e seu direito à defesa.

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"Qualquer resolução que não condene o lançamento de mais de 4.300 foguetes por uma organização terrorista contra civis isralenses e que nem menciona a organização terrorista Hamas, nada mais é do que uma falha moral e uma mácula na comunidade internacional e na ONU", diz o comunicado.

A nota também afirma que as forças de segurança de Israel agiram com "os mais altos padrões de ética" para defender sua população e acusa o Hamas de cometer um "duplo crime de guerra, atirando de locais civis dentro de Gaza contra civis israelenses", e diz que os crimes do grupo estariam sendo encobertos pela investigação.

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Nos ataques entre 10 e 21 de maio, 254 palestinos morreram nos bombardeios israelenses em Gaza. Em Israel, os foguetes lançados a partir da Faixa mataram 12 pessoas. Dos mais de 4.300 projéteis disparados, o sistema israelense de proteção Domo de Ferro conseguiu interceptar cerca de 90%.

No entanto, o Hamas foi mencionado, ainda que de forma tímida e insuficiente, pela presidente do Conselho, a ex-presidente do Chile Michelle Bachelet. Ela afirmou que os lançamentos de foguetes "são indiscriminados e não distinguem entre alvos militares e civis, o que significa que seu uso é uma clara violação do direito internacional humanitário".

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