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Israel e Emirados Árabes chegam a acordo sobre relações bilaterais

É a primeira vez que o governo israelense formaliza um relacionamento diplomático com um país do Golfo Pérsico

Internacional|Do R7, com Reuters

Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e xeique Mohammed Bin Zayed, dos Emirados Árabes
Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e xeique Mohammed Bin Zayed, dos Emirados Árabes Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e xeique Mohammed Bin Zayed, dos Emirados Árabes

Israel e os Emirados Árabes Unidos anunciaram ter chegado a um acordo para estabelecer relações diplomáticas, um movimento considerado importante para a paz na região. É a primeira vez que o governo israelense formaliza um relacionamento bilateral com um país do Golfo Pérsico.

A confirmação do acordo foi anunciada pelo xeique Mohammed Bin Zayed, príncipe dos Emirados Árabes, após uma reunião por telefone entre ele e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, mediada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

O acordo prevê que Israel suspenda planos de anexação de partes do território da Cisjordânia. A Embaixada dos Emirados Árabes nos EUA declarou, pelo Twitter, que o sucesso das conversas com os israelenses aponta para a manutenção de uma solução com dois Estados para a questão da Palestina.

Autoridades dos Emirados declararam que a anexação terminaria com qualquer chance de paz na região e advertiram a Palestina sobre a necessidade de se manter canais de comunicação e negociação abertos. Também fizeram um apelo para que israelenses e palestinos retomem o diálogo.

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Pelo Twitter, Trump comemorou o "enorme avanço" com o "histórico acordo de paz entre nossos dois grandes amigos, Israel e Emirados Árabes".

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, declarou que o acordo é um "enorme passo na direção certa" para o Oriente Médio.

As autoridades descreveram o acordo, que será conhecido por "Acordos de Abraham", como o primeiro desse tipo desde que Israel e Jordânia assinaram um tratado de paz em 1994. Ele também dá a Trump um sucesso relacionado à política externa enquanto tenta sua reeleição em 3 de novembro.

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