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Israel e Gaza anunciam cessar-fogo após onda de violência matar 4

Forças israelenses bombardearam alvos em Gaza, matando dois adolescentes que estavam na rua; na sexta-feira, 2 palestinos morreram em confrontos

Internacional|Cristina Charão, do R7, com Reuters

Israel diz ter atingido mais de 40 alvos na Faixa de Gaza
Israel diz ter atingido mais de 40 alvos na Faixa de Gaza Israel diz ter atingido mais de 40 alvos na Faixa de Gaza

Israel e grupos armados de Gaza chegaram a um acordo de cessar-fogo no sábado (14) para acabar com uma onda crescente de violência registrada na fronteira desde a sexta-feira. O acordo surge após forças militares israelenses bombardearem um prédio vazio na Faixa de Gaza, matando dois adolescentes, em resposta a foguetes lançados por grupos palestinos em direção ao território israelense.

"Os esforços egípcios e internacionais foram bem-sucedidos em acabar com a atual escalada", disse uma autoridade palestina, à agência Reuters, sob condição de anonimato. Um porta-voz do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Foi uma das mais sérias espirais de violência desde a guerra entre Israel e Gaza em 2014. Os militares israelenses disseram que atingiram mais de 40 alvos dentro de várias instalações pertencentes ao Hamas.

A tensão vinha aumentando desde sexta-feira, quando tropas israelenses mataram um adolescente palestino durante protestos na fronteira de Gaza.

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Protestos semanais

Os palestinos vêm realizando protestos semanais, o que inclui tentativas de romper a cerca da fronteira de Israel.

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Houve registro de uso de munição letal e um soldado israelense foi ferido. Um segundo manifestante palestino morreu de seus ferimentos no sábado.

Outras três pessoas ficaram feridas em Israel quando um foguete atingiu a cidade de Sderot, no sul do país, informou a polícia.

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O porta-voz militar de Israel, brigadeiro Ronen Manelis, disse que era prematuro dizer se os episódios deste sábado anunciavam o início de uma campanha mais ampla contra militantes no enclave, dirigido pelo grupo islâmico Hamas.

Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, usou de um tom mais agressivo. "Vamos expandir o escopo de nossa reação aos ataques terroristas do Hamas, tanto quanto for necessário. Se o Hamas não entender nossa mensagem hoje, vai entender amanhã", disse o premiê israelense.

Netanyahu têm sido pressionado a dar uma resposta armada mais forte aos foguetes esporádicos palestinos e pipas incendiárias que incendiaram terras agrícolas nas áreas fronteiriças de Israel.

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