A Itália continua em "situação de emergência" neste sábado (11) pela forte chuva, que já deixou uma pessoa morta e que afeta, principalmente, Gênova, onde várias regiões foram evacuadas e o comércio permanece fechado.
A situação de emergência foi informada pelo chefe da Defesa Civil italiana, Franco Gabrielli, em entrevista coletiva.
— Ainda estamos em situação de emergência. As previsões não são encorajadoras. O acúmulo de água por precipitações é impressionante, há zonas onde se chegou aos 700 milímetros, enquanto a média anual que deixam as precipitações em nosso país é de 1.000 milímetros.
Perguntado sobre o grau de responsabilidade do governo e das autoridades italianas na gestão desta crise, Gabrielli respondeu que "não é momento para polêmicas".
— Depois quantificaremos os danos e repartiremos responsabilidades, mas agora a prioridade é a gestão da emergência e o atendimento aos cidadãos que estão vivendo esta situação.
A Arpal (Agência Regional de Proteção do Meio Ambiente) mantém para este sábado a qualificação de "alerta máximo", enquanto a Defesa Civil pede aos cidadãos não sair de casa e restringir o uso do automóvel. A forte água também arrastou contêineres e movimentou, inclusive, alguns carros.
— Temos que ser muito claros, Gênova é uma cidade delicada e todas as estruturas da Defesa Civil devem se voltar agora para a resolução desta situação.