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Japão executa dois homens condenados à morte por assassinato

País executou 15 penas de morte no ano de 2018. Japão é uma das poucas nações desenvolvidas no mundo que ainda pratica a pena capital

Internacional|Ana Luísa Vieira, do R7

Há 100 pessoas no corredor da morte no Japão
Há 100 pessoas no corredor da morte no Japão Há 100 pessoas no corredor da morte no Japão

O Japão executou dois homens condenados à pena de morte por assassinato nesta quinta-feira (27), elevando para 15 o número de execuções ao longo de 2018. As informações são do jornal japonês Japan Today.

Atualmente, há 100 pessoas no corredor da morte no Japão. O país é um dos poucos desenvolvidos no mundo que ainda pratica a pena capital — cuja aprovação entre a população continua alta, apesar das críticas internacionais.

O ministro da Justiça japonês, Takashi Yamashita, identificou os presos executados nesta quinta-feira como Keizo Kawamura, de 60 anos, e Hiroya Suemori, de 67.

Roubo e assassinato

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Os dois foram condenados por terem estrangulado um chefe e um empregado em uma empresa de investimentos no ano de 1998. Depois de roubarem 100 milhões de ienes (o equivalente a 3,5 milhões de reais), eles enterraram os corpos sob concreto em uma montanha.

A sentença de Kawamura e Suemori — que foram enforcados — foi definida em 2004.

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Crime hediondo

Em coletiva de imprensa, o ministro Yamashita disse que ordenou as execuções após um estudo declarado do caso, e esclareceu que o país não deve parar com as penas de morte tão cedo. "Este foi um crime hediondo que chocou a sociedade. Crimes maldosos não podem ficar de fora da pena de morte. Eu não acho que seja apropriado abolir a pena de morte", completou.

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Segundo o Japan Times, o país executou 15 condenados à morte em 2018 e igualou o recorde histórico de 2008. O Japão começou a anunciar publicamente as execuções em 1998.

Os enforcamentos desta quinta-feira aconteceram cinco meses após a execução em massa de membros da seita apocalíptica Verdade Suprema, que realizou um ataque fatal com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995.

A execução em massa foi alvo de críticas da comunidade internacional e de grupos de direitos humanos como a Anistia Internacional. Segundo a mídia local, houve um esforço das autoridades para que as sentenças de morte contra os membros da seita fossem cumpridas antes que o imperador do Japão abdique ao trono, em 2019.

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