Governador de Ohio também foi considerado o melhor para o mercado acionário, de acordo com 35% das pessoas ouvidas pela CNBC
REUTERS/Aaron JosefczykAzarão nas primárias republicanas para a Presidência dos Estados Unidos, o governador de Ohio, John Kasich, é o pré-candidato favorito de Wall Street para assumir a Casa Branca em 2017.
Segundo uma sondagem da emissora CNBC com operadores do mercado financeiro norte-americano, Kasich é o melhor nome para políticas econômicas para 42% dos entrevistados. Em um distante segundo lugar aparece a democrata Hillary Clinton, com 16% da preferência.
Já o favorito para vencer as primárias republicanas, Donald Trump, ficou em terceiro, com 13%. O senador por Vermont, Bernie Sanders, adversário de Hillary no Partido Democrata, apareceu com zero na pesquisa. O governador de Ohio também foi considerado o melhor para o mercado acionário, de acordo com 35% das pessoas ouvidas pela CNBC.
"Sou a favor de Kasich por causa da sua vontade de trabalhar com todos", disse um entrevistado que preferiu não se identificar.
A sondagem também descobriu que 40% dos entrevistados torcem para uma vitória republicana, enquanto 18% desejam ver a Casa Branca seguir em mãos democratas.
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Atualmente, segundo a contagem do site Politico, o governador é o último nas primárias do seu partido, com apenas 63 delegados, contra 460 de Trump, 370 do senador ultraconservador Ted Cruz e 163 do também senador Marco Rubio, que vem perdendo a condição de "queridinho" do establishment republicano.
Kasich aposta em uma vitória nesta terça-feira (15) em seu estado, Ohio, que dará 66 delegados ao pré-candidato vencedor. No entanto, ainda assim, suas chances de disputar a Casa Branca serão remotas. Por outro lado, uma derrota enterrará de vez sua campanha.
Tido como moderado, o governador se descreve como o único "adulto" entre os postulantes republicanos e como uma alternativa viável ao histrionismo dos seus adversários.
Ele é conservador em temas sociais, como direito ao aborto e ao porte de armas, mas é contra deportar imigrantes e reconhece a existência do aquecimento global.
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