A cientista social e jornalista Manuela Lavinas Picq chegou ao Aeroporto do Galeão, na zona norte do Rio de Janeiro, na manhã deste sábado (22).
Ela foi detida pelas autoridades do Equador durante um protesto na noite de quinta-feira (13) em Quito, e teve seu visto cancelado ontem.
A marcha da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador reuniu milhares de pessoas em Quito e terminou em conflito com policiais.
Jornalista brasileira é presa após protesto no Equador
Manuela é namorada de um dos principais ativistas indígenas do Equador, Carlos Pérez Guartambel. Um vídeo mostra ela sendo agredida por policiais ao final da manifestação na quinta-feira. Ela e Carlos foram feridos e levados presos para o hospital.
Segundo ela, as autoridades equatorianas não informaram o motivo do cancelamento do visto. Desde a tarde de ontem, Manuela havia ficado detida em um centro para pessoas estrangeiras em situação imigratória ilegal, chamado Hotel Carrión.
Ela era residente no Equador, onde dava aulas na Universidade San Francisco de Quito. A brasileira, que também tem nacionalidade francesa, disse que se sentia 'sequestrada' no país.
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