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Jornalista russa antiguerra pede que população denuncie ofensiva na Ucrânia

Marina Ovsiannikova, que apareceu ao vivo na TV segurando um cartaz que criticava a invasão, afirma que a guerra é de Putin, não dos russos

Internacional|

Marina Ovsiannikova: referência contra a guerra
Marina Ovsiannikova: referência contra a guerra Marina Ovsiannikova: referência contra a guerra

A jornalista russa Marina Ovsiannikova, que se tornou referência por sua posição antiguerra depois que mostrou um cartaz em um programa de notícias pró-Kremlin, pediu ao povo de seu país que denuncie a ofensiva do Exército russo na Ucrânia.

"Os tempos são muito sombrios e muito difíceis, e quem tem uma opinião cívica e quer dar a conhecer essa opinião deve fazer ouvir a sua voz. É muito importante", disse ela em entrevista ao canal de televisão americano ABC.

"O povo russo é contra a guerra; é a guerra de Putin, não a guerra do povo russo", afirmou.

Marina Ovsiannikova apareceu ao vivo na última segunda-feira (14), durante o noticiário mais visto na Rússia, no canal Pervy Kanal. Atrás de uma apresentadora, ela segurava um cartaz com críticas à operação militar de Moscou na Ucrânia e denúncias sobre a "propaganda" da mídia, controlada pelo governo de Vladimir Putin.

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Na ABC, ela explicou que pretendia realizar um ato que tivesse "mais impacto e chamasse mais atenção" do que as manifestações de rua, reprimidas pela polícia.

"Vi o que realmente acontece na Ucrânia, e o que meu canal mostra é muito diferente", disse.

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Com o cartaz, a jornalista de 43 anos quis "mostrar ao resto do mundo que os russos são contra a guerra, expor a propaganda pelo que ela é e talvez encorajar as pessoas a sair e denunciar a guerra".

"Esperava que meu ato pudesse, de certa forma, fazer as pessoas mudarem de ideia", concluiu.

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Detida por um curto período de tempo e depois condenada a pagar uma multa e liberada, Ovsiannikova deixou o canal onde trabalhava.

No entanto, ela corre o risco de enfrentar processos criminais que podem culminar em duras penas de prisão, com base em uma lei recente que reprime "informações falsas" sobre os militares russos.

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