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Juiz rejeita recursos de agentes acusados por morte de jovem negro nos EUA

Internacional|

Washington, 2 set (EFE).- Um juiz de Baltimore (EUA) rejeitou nesta quarta-feira os recursos apresentados pelos advogados dos seis policiais acusados pela morte do jovem afro-americano Freddie Gray em abril, que desencadeou uma série de protestos em todo país. O magistrado Barry Williams decidiu manter as acusações contra os policiais, entre elas assassinato em segundo grau, homicídio involuntário e detenção improcedente. Ele também rejeitou um recurso que acusava a promotora estadual da cidade de Baltimore, Marilyn Mosby, por conflito de interesses, e determinou que os seis acusados sejam julgados separadamente. Freddie Gray, de 25 anos, morreu no dia 19 de abril, após passar uma semana em coma derivado de uma lesão de coluna provocada pelos policiais durante sua prisão. A morte de Gray desencadeou uma onda de protestos em Baltimore, agravados no dia do funeral do jovem afro-americano, em que foram registrados graves distúrbios por toda a cidade. As autoridades declararam estado de emergência, decretaram um toque de recolher e prenderam centenas de manifestantes. Seis agentes da Polícia de Baltimore (três deles são negros e outros três, brancos) foram acusados pela morte de Gray. O afro-americano Caesar Goodson, que conduzia a caminhonete policial na qual Gray foi levado, acabou denunciado pelo crime mais grave entre os cometidos pelos policiais: homicídio em segundo grau. Isso ocorreu porque Gray pode ter sido submetido à prática conhecida como "passeio do cowboy", na qual os detinos são levados sem cinto de segurança na cela metálica da viatura, entre freadas fortes e viradas bruscas para se machucarem. A suspeita é que a grave lesão na coluna de Gray, que posteriormente provocou a sua morte, tenha ocorrido durante o caminho até a delegacia. Os seis agentes se dizem inocentes das acusações. A audiência de hoje no Tribunal de Baltimore voltou a desencadear alguns protestos, praticamente todos de forma pacífica. A Polícia, no entanto, prendeu um manifestante. EFE arc/lvl

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