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Júri dos EUA condena saudita por ataques contra embaixadas na África

Internacional|

Por Joseph Ax

NOVA YORK (Reuters) - Um saudita descrito por promotores como um dos auxiliares em que Osaba bin Laden mais confiava foi condenado por um tribunal federal de Nova York nesta quinta-feira devido ao seu envolvimento nos atentados a bomba de 1998 contra embaixadas dos Estados Unidos no Quênia e na Tanzânia.

Khalid al-Fawwaz, de 52 anos, pode ser sentenciado a prisão perpétua após ter sido condenado por um júri em quatro acusações de conspiração.

O promotor público norte-americano Preet Bharara disse que o veredicto representa a 10ª condenação ligada aos ataques, que mataram 224 pessoas e feriram mais de 4 mil.

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"Esperamos que esse veredicto ofereça algum conforto às vítimas da Al Qaeda ao redor do mundo", disse Bharara em comunicado.

Al-Fawwaz não foi acusado de planejar os ataques. Em vez disso, os promotores afirmaram que ele teve uma função-chave como contato de Bin Laden enquanto vivia em Londres, disseminando na mídia declarações de guerra por parte de líderes da Al Qaeda e enviando equipamentos a membros do grupo na África.

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Al-Fawwaz também foi acusado de operar um campo de treinamento da Al Qaeda no Afeganistão no início dos anos 1990 e de ajudar na liderança de uma célula da Al Qaeda em Nairóbi, a mesma que posteriormente conduziu missões de vigilância prévias aos ataques contra a embaixada norte-americana localizada na capital nigeriana.

Um dos advogados de defesa, Bobbi Sternheim, disse que al-Fawwaz vai apelar da decisão.

(Reportagem de Nate Raymond e Jonathan Stempel)

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