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Justiça de Porto Rico recusa ação que pedia legalização de casamento gay

Internacional|

San Juan, 21 out (EFE).- A Justiça federal rejeitou nesta terça-feira a ação apresentada por várias casais homossexuais que pediam que seus casamentos, realizados em outros estados dos Estados Unidos, fossem reconhecidos em Porto Rico. A ação, inicialmente apresentada pela ativista Ada Conde e sua esposa, Ivonne Álvarez, teve a adesão de vários outros casais e pedia que o artigo 68 do Código Civil deste Estado Livre Associado (ELA), que estabelece o casamento como uma união entre um homem e uma mulher, fosse declarado inconstitucional. "Da Constituição de Porto Rico não emana o direito ao casamento do mesmo sexo, por isso o ELA não está obrigado a reconhecer tais uniões", disse o juiz federal Juan Pérez Giménez ao justificar sua decisão. Ele ainda afirmou que a política porto-riquenha em relação aos casamentos entre pessoas do mesmo sexo não deve ser decidida por juízes, mas pelo poder legislativo da ilha, após o debate entre a população e seus representantes eleitos. O ex-governador de Puerto Rico, Pedro Rosselló (1993-2000), sancionou uma lei que proibia na ilha o reconhecimento dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo contraídos em outras jurisdições dos EUA. No entanto, em maio de 2013 foram aprovados em Porto Rico os projetos 238 do Senado e 488 da Câmara que proibiam a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero no laboral. Os projetos também incluíam a proteção legal diante da violência doméstica a qualquer pessoa, independente de sua orientação sexual, identidade de gênero ou estado civil. EFE mgl/cd

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