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Justiça decreta prisão provisória para ex-primeiro-ministro de Portugal suspeito de corrupção

José Sócrates governou entre 2005 e 2011, até crise o obrigar a pedir o resgate econômico

Internacional|

Ex-primeiro-ministro José Sócrates foi detido desde a última sexta-feira (21) como suspeito de corrupção
Ex-primeiro-ministro José Sócrates foi detido desde a última sexta-feira (21) como suspeito de corrupção Ex-primeiro-ministro José Sócrates foi detido desde a última sexta-feira (21) como suspeito de corrupção

A Justiça de Portugal decretou a prisão provisória do ex-primeiro-ministro José Sócrates, detido desde a última sexta-feira (21) como suspeito de corrupção, informaram nesta segunda-feira (24) seu advogado, João Araújo, e uma funcionária do tribunal encarregada de ler o veredito do magistrado Carlos Alexandre.

Uma decisão sobre a qual o advogado já confirmou que vai recorrer e que qualificou de "injusta e injustificada" na saída do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, onde foi interrogado o político, considerado um dos barões do Partido Socialista.

O magistrado decretou para o ex-chefe de governo de Portugal a medida cautelar mais grave, a prisão provisória, pelos delitos de fraude fiscal contínua, lavagem de dinheiro e corrupção, segundo o comunicado lido pela funcionária.

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Além do ex-dirigente político, também foram detidos nesta operação o empresário Carlos Santos Silva, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e o motorista, João Perna.

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O magistrado decretou prisão provisória também para o empresário e o motorista, enquanto o advogado está proibido de entrar em contato com os outros detidos e deixar o país, além de estar obrigado a apresentar-se semanalmente perante as autoridades.

Detido na sexta-feira passada no aeroporto de Lisboa após chegar em um voo procedente de Paris, o ex-primeiro-ministro passou três noites nas dependências da Polícia de Segurança Pública da capital portuguesa.

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José Sócrates governou Portugal entre 2005 e 2011, até que a crise lhe obrigou a pedir o resgate econômico do país.

Carismático, otimista, tenaz, com dotes de oratória e muito ativo, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, de 57 anos, se mudou para Paris para estudar um mestrado em Teoria Política, após perder as eleições antecipadas de 2011 contra os conservadores do PSD.

Depois de mais 25 anos na política, Sócrates já tinha sido associado a outros casos de corrupção, como o vinculado ao centro comercial Freeport ou à operação Montebranco, relacionada com o extinto Banco Espírito Santo (BES).

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