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Justiça polonesa acusa controladores russos em acidente de avião presidencial

Internacional|

Varsóvia, 27 mar (EFE).- A procuradoria militar da Polônia anunciou acusações contra dois controladores de voo russos pela atuação no acidente do avião presidencial polonês em abril de 2010, que deixou 96 mortos, entre eles o presidente polonês. Segundo informou nesta sexta-feira em entrevista coletiva o oficial encarregado da investigação, o coronel Ireneusz Szelag, a procuradoria polonesa já pediu a seus colegas russos que interroguem os dois controladores que mantiveram comunicação com o avião presidencial quando este tentava chegar no aeroporto de Smolensk (oeste da Rússia). De fato, as investigações tinham apontado até o momento para um erro dos pilotos poloneses e o mau tempo -havia um intenso nevoeiro e condições de visibilidade muito adversas- como as principais causas do acidente. No entanto, Szelag afirmou que há novas evidências que permitem dizer que a responsabilidade direta no acidente recai sobre um destes controladores, e a responsabilidade indireta sobre o outro. As acusações, segundo a legislação polonesa, poderiam supor penas de entre seis meses a oito anos de prisão. No entanto, é pouco provável que as autoridades russas permitam que estes dois controladores sejam extraditados à Polônia para ser julgados. O anúncio ocorre quando as relações entre Polônia e Rússia atravessam um de seus piores momentos nas últimas décadas, por causa do conflito na vizinha Ucrânia entre as forças governamentais e os rebeldes apoiados pela Rússia. Em 10 de abril de 2010, o avião presidencial polonês, um Tupolev 154, caiu ao tentar aterrissar no aeroporto de Smolensk, o que acabou com a vida de seus 96 tripulantes, a maioria altos representantes da Polônia, incluindo o então presidente, Lech Kaczynski, e sua esposa. Kaczynski e sua comitiva se dirigiam para Katyn (Rússia), onde tinham previsto participar de um ato em memória dos milhares de oficiais poloneses assassinados durante a Segunda Guerra Mundial por ordem de Josef Stalin. EFE nt/ff

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