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Kerry espera conduta melhor do Irã após acordo, mas “pode não acontecer”

Internacional|

Por David Brunnstrom e Noah Browning

DOHA (Reuters) - O “comportamento” internacional do Irã pode melhorar após o acordo nuclear que o país assinou com potências mundiais, mas Estados Unidos e aliados no Golfo Pérsico que acusam Teerã de subversão pretendem estar preparados caso isso não aconteça, disse o secretário de Estado norte-americano, John Kerry.

Falando após se reunir com os ministros das Relações Exteriores das seis nações do Conselho de Cooperação do Golfo no Catar, Kerry afirmou que tanto ele quanto seus colegas concordaram que, uma vez totalmente implementado, o acordo histórico irá contribuir para a segurança da região.

Mas ele reconheceu os temores dos aliados do Golfo de que o pacto possa acelerar a reaproximação de Teerã e Washington e dar à teocracia xiita do país persa coragem para apoiar aliados militares em uma região que o conselho vê oprimida pelo Ocidente e por Israel.

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“Nosso objetivo é implementar totalmente este acordo e torcer para que o comportamento do Irã melhore. Obviamente, todos nós sabemos do apoio do Hezbollah à milícia xiita no Iraque, do apoio aos houthis (do Iêmen), de outros envolvimentos na região, do apoio histórico ao terror”, declarou Kerry.

“Agora todos podem torcer para que talvez haja uma virada de página, mas estamos nos preparando para a possibilidade de que isso possa não acontecer.”

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“Por isso... iremos trabalhar com nossos amigos e aliados na região para ter certeza de que estamos fazendo todo o possível para evitar qualquer tipo de envolvimento externo ou ilegal ou impróprio dentro de um país para desestabilizar nossos amigos e aliados”, completou.

O ministro das Relações Exteriores do Catar, Khalid al-Attiyah, disse que os Estados do Golfo Pérsico estão confiantes de que o pacto entre o Irã e as potências deixou a região mais protegida.

Embora educados nas demonstrações públicas sobre o acordo, a maioria dos países do Golfo estão preocupados de que o entendimento do dia 14 de julho com os EUA e outros países leve ao aumento do que veem como uma subversão iraniana cuja meta seria enfraquecer os árabes do Golfo.

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