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Khamenei alerta que acordo está condicionado à eliminação das sanções

Internacional|

Teerã, 3 set (EFE).- O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, lembrou nesta quinta-feira que o pacto nuclear com as potências do Grupo 51 exige a total eliminação das sanções que pesam sobre seu país, e alertou que, caso contrário, "não haverá acordo". Khamenei falou em um encontro com a Assembleia de Especialistas - o grupo de 80 juristas e clérigos xiitas eleito democraticamente, encarregada de escolher o novo líder caso faleça o atual, e discutiu a questão do acordo nuclear, informou a agência oficial iraniana "Irna". "Funcionários americanos dizem que manterão a infraestrutura das sanções contra o Irã, mas se eles vão manter as sanções qual foi o propósito das conversas mútuas?", questionou. "Isso contradiz completamente a presença do Irã nas negociações nucleares, já que o principal objetivo era conseguir a eliminação das sanções", disse o líder. Por isso, se elas não forem "eliminadas, mas somente suspensas, então não haverá trato", advertiu. Khamenei indicou que o Irã é capaz de aumentar o número de centrífugas nucleares para mais de 60 mil unidades em pouco tempo e continuar a produção de urânio enriquecido a 20%, que concordou em limitar dentro dos termos do acordo com o Grupo 51. Além disso, Khamenei pediu a especialistas, juristas e intelectuais de todo o país que deem seu parecer sobre o acordo, conhecido como Plano Integral de Ação Conjunta (JCPOA), e insistiu que deve ser o parlamento iraniano o encarregado de ratificá-lo ou vetá-lo. "Não dou sugestões ao parlamento para que ratifique ou rejeite o JCPOA. Está entre suas responsabilidades estudá-lo e tomar a decisão apropriada", assinalou o líder. Exatamente hoje o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, alcançou os apoios necessários para evitar que um projeto de lei que procura derrubar pacto nuclear com o Irã caminhe no Congresso. Os deputados e senadores republicanos de Washington foram os mais duros inimigos do JCPOA e prometeram derrubá-lo assim que puderem, apesar de parecer que seus esforços naufragarão com o veto que Obama prometeu impor a qualquer tentativa nesse sentido. EFE amr/cd

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