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Lavrov acusa Kiev de torpedear processo de paz no leste da Ucrânia

Internacional|

Moscou, 26 jan (EFE).- O ministro russo de Relações Exteriores, Sergei Lavrov, acusou nesta segunda-feira o governo de Kiev de torpedear o processo de paz e optar por uma solução militar no conflito no leste da Ucrânia. "Vemos tentativas de torpedear o processo de paz, vemos várias vezes as tentativas do governo de Kiev de resolver o problema mediante o esmagamento pela força do leste (ucraniano)", disse Lavrov em entrevista coletiva conjunta com seu colega israelense, Avigdor Lieberman. O chefe da diplomacia russa ressaltou que ditas tentativas "não têm futuro e, o mais importante, conduzirão para novas vítimas entre a população civil". Lavrov acrescentou que Moscou confia que os países ocidentais "não farão nada que faça as autoridades de Kiev acreditar que todas suas ações receberão automaticamente o respaldo do Ocidente". Lavrov se queixou que nas capitais ocidentais já é um "costume crônico" acusar as milícias pró-russas e Moscou de todas as tragédias que ocorrem no leste da Ucrânia, em alusão ao bombardeio da cidade de Mariupol, que deixou 30 civis mortos e uma centena de feridos. Após esse ataque, Ucrânia, Estados Unidos e outros países ocidentais se pronunciaram para endurecer o regime de sanções contra a Rússia. O ministro russo indicou que a situação que é observada hoje é similar ao que aconteceu após o derrubamento no leste da Ucrânia do avião de passageiros de Malaysia Airlines, que tirou a vida de 298 pessoas, em julho de 2014. "Essa tragédia foi aproveitada para aprovar um pacote de sanções", disse Lavrov, que acrescentou que "outra vez tentam usar uma tragédia humana para favorecer os países que se pronunciam pelo endurecimento da política de sanções contra a Rússia". Ao mesmo tempo, o titular de Exterior expressou sua confiança que o Ocidente renuncie à ideia de aplicar novas sanções a Moscou. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, advertiu hoje que nem as ameaças e nem a chantagem farão com que a Rússia modifique sua postura frente à situação na Ucrânia. EFE bsi/ff

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