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Líderes da esquerda denunciam golpe de estado na Bolívia

“É lamentável que a América Latina tenha uma elite econômica que não saiba conviver com a democracia e com a inclusão social”, avaliou Lula

Internacional|Do R7

No Twitter, Lula chamou Morales de "companheiro"
No Twitter, Lula chamou Morales de "companheiro" No Twitter, Lula chamou Morales de "companheiro"

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros integrantes da esquerda latino-americana comentaram neste domingo (10) a renúncia de Evo Morales à presidencia da Bolívia. Eles ainda denunciaram o que chamaram de "golpe de estado" no país.

Em manifestação no Twitter, Lula chamou Morales de "companheiro" e disse que ele "foi obrigado a renunciar" após sofrer "um golpe de estado". "É lamentável que a América Latina tenha uma elite econômica que não saiba conviver com a democracia e com a inclusão social dos mais pobres", avaliou o petista.

O presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, também lamentou a renúncia. "Nós, defensores das instituições democráticas, repudiamos a violência desencadeada que impediu Evo Morales de concluir seu mandato presidencial", lamentou.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, também condenou o que chamou de "golpe de estado" e manifestou apoio a Morales. "Nossa enérgica condenação ao golpe de estado e nossa solidariedade ao irmão", escreveu no Twitter.

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Para o deputado chileno Marco Enríquez, o gesto de renunciar de Morales foi tomado "para evitar um massacre" nas ruas da Bolívia. "Houve um golpe de estado na Bolívia. Os problemas da democracia só são solucionados com mais democracia", observou.

Já o Grupo de Puebla, que reúne líderes e movimentos políticos alinhados à esquerda, emitiu uma nota para afirmar que "a Constituição e o estado de direito da Bolívia foram violados". "A oposição optou por intransigência, radicalização e ruptura democrática, abrindo um sério precedente para um novo golpe na longa história de interrupções democráticas no país", avaliou o órgão.

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