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Liga Árabe adverte que falta de solução na Líbia provocará intervenção

Internacional|

Cairo, 6 mai (EFE).- O secretário-geral adjunto da Liga Árabe, Ahmed bin Heli, advertiu nesta quarta-feira que não ajudar as forças líbias a conseguir uma solução política para o conflito que castiga o país fará com que "partes estrangeiras" intervenham. "Nós, como países árabes, devemos ajudar o mais rápido possível os líbios porque a falta de um governo nacional para recuperar a segurança e a estabilidade atrairá setores estrangeiros a intervir, e isso é o que a Liga Árabe rejeita", alertou Bin Heli em entrevista à imprensa na sede da organização. Nesse sentido, Heli disse que os árabes "enfrentam atualmente uma situação muito difícil", por isso que pediu aos países ocidentais que encorajem o diálogo entre as partes envolvidas no conflito líbio. Além disso, Heli destacou que a Liga Árabe segue permanentemente os esforços da ONU e de seu enviado especial para a Líbia, Bernardino León, e informa sobre o andamento das negociações que buscam resolver a crise nesse país. "O projeto de solução que proposto pelo emissário da ONU às partes líbias que participam do diálogo inclui a formação de um governo de união nacional", lembrou Bin Heli. O secretário acrescentou que a esse passo deverá seguir a realização de uma conferência internacional com o auspício da ONU e da Liga Árabe para reconstruir a Líbia e suas instituições. Nesse sentido, Heli ressaltou que "um governo de união nacional deve ser criado no marco do legítimo parlamento eleito líbio", em referência à câmara com sede em Tobruk, fora da capital. A Líbia, país limítrofe com a Argélia, está imerso na guerra civil e no caos desde que em 2011 a comunidade internacional contribuiu para derrubar o regime ditatorial de Muammar Kadafi. Desde as últimas eleições, a nação está dividida, com um governo considerado rebelde em Trípoli e outro internacionalmente reconhecido estabelecido em Tobruk, que lutam pelo controle do poder e dos recursos naturais apoiados por milícias islamitas, mercenários, senhores da guerra, líderes tribais e contrabandistas de petróleo, armas e pessoas. EFE aj/ff

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