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Maduro afirma que Obama deu "um passo em falso" contra a Venezuela

Internacional|

Caracas, 18 dez (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quinta-feira que o presidente americano, Barack Obama, deu "um passo em falso" contra seu país ao assinar as sanções aprovadas pelo Congresso contra funcionários que os Estados Unidos consideram responsáveis por violações de direitos humanos. "O presidente Obama deu hoje um passo em falso contra nossa pátria, ao assinar as sanções apesar da rejeição nacional e continental", assegurou Maduro em sua conta no Twitter. "Repudio as insolentes medidas tomadas pela Elite Imperial dos Estados Unidos contra a Venezuela, à Pátria de Bolívar se Respeita", escreveu pouco depois. O presidente americano referendou a Lei para a Defesa dos direitos Humanos e Sociedade Civil da Venezuela e que inclui o congelamento de ativos e a proibição da emissão de vistos para uma lista de funcionários venezuelanos que os EUA acredita estarem relacionados com a violência e a repressão durante a onda de protestos contra o governo nos primeiros meses do ano. Obama autorizou as sanções um dia depois de anunciar o restabelecimento das relações diplomáticas com Cuba, principal aliado da Venezuela na região. Na cúpula do Mercosul que aconteceu ontem na cidade argentina do Paraná, Maduro, ao saber da notícia, reconheceu o "gesto de coragem" de Obama que, afirmou "deu o passo mais importante de sua presidência", em uma decisão sobre Cuba que qualificou de "retificação histórica". Hoje Maduro afirmou no Twitter que os Estados Unidos "reconheceram o fracasso das políticas de agressão e bloqueio contra nossa irmã Cuba, que com dignidade resistiu e venceu" e ao mesmo tempo "inicia a escalada de uma nova etapa de agressões à Pátria de Bolívar no meio da rejeição total de nosso povo". "São as contradições de um império que pretende impor sua dominação por qualquer via, subestimando a força e a consciência da Pátria", continuou. Estados Unidos e Venezuela mantêm relações tensas e suas delegações diplomáticas estão em nível de encarregados de negócios após as expulsões mútuas de seus embaixadores há quatro anos. EFE aa/cd

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