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Maduro dá 72 horas para que embaixadora da UE deixe o país

A decisão, segundo o chanceler venezuelano, ocorre após a União Europeia aplicar sanções e bloqueios contra presidente da Assembleia Nacional

Internacional|Do R7

Embaixadora da UE na Venezuela, Isabel Brilhante Pedrosa precisará deixar o país
Embaixadora da UE na Venezuela, Isabel Brilhante Pedrosa precisará deixar o país Embaixadora da UE na Venezuela, Isabel Brilhante Pedrosa precisará deixar o país

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deu 72 horas para que a embaixadora da União Europeia em Caracas, Isabel Brilhante Pedrosa deixe o país. A decisão do governo se dá após o bloco sancionar o presidente da Assembleia Constitucional, Luis Parra.

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De acordo com o chanceler Jorge Arreaza, a decisão da União Européia representa uma "política intervencionista contra o diálogo e a paz na Venezuela. Sua herança colonial e reminiscências os conduzem ao abismo da ilegalidade, agressão e perseguição de nossos povos. Venezuela reserva resposta devida e vigorosa".

"Sancionaram a junta diretiva da Assembleia Nacional opositora, porque essa junta se negou a cumprir ordem da embaixada da UE em Caracas, sancionaram um grupo de generais, um grupo de constituintes, quem são eles para sancionar?, quem são eles para se impor com ameaças?", disse Nicolás Maduro discurso, em cadeia nacional.

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"Já basta, já basta, por isso eu decidi dar 72 horas da embaixadora UE em Caracas para que abandone o nosso país e exigir respeito a União Europeia. Já basta de colonialismo europeu, de perseguição contra Venezuela, de intervencionismo colonialista, de supremacismo e de racismo, já basta", finalizou o presidente.

Sanções e bloqueios

A União Europeia sancionou Luis Parra e mais dez políticos nesta segunda-feira (29). Conforme relatado em uma declaração, as ações que motivam essas sanções incluem iniciar processos por razões políticas e criar obstáculos para uma solução política e democrática para a crise na Venezuela, além de graves violações dos direitos humanos e restrições às liberdades fundamentais, como liberdade de imprensa e expressão.

"A UE continuará trabalhando para promover uma solução democrática pacífica na Venezuela, através de eleições legislativas credíveis e inclusivas", afirmou o órgão diplomático.

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