O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, cumprimentou neste domingo a nova reeleição de seu colega e aliado da Bolívia, Evo Morales, que dedicou sua vitória ao falecido governante venezuelano Hugo Chávez e ao líder cubano Fidel Castro.
Maduro tinha previsto no sábado que Morales ganharia com uma quantidade de votos que seria, como disse, um novo "recorde histórico".
"A 522 anos da chegada a América do império espanhol; 522 anos depois que começou a barbárie (...) o presidente índio ao que tanto subestimaram e tanto dano tentaram fazer as oligarquias, vai ter uma vitória com um recorde histórico de votação", assinalou Maduro em pronunciamento pela televisão.
Essa foi a segunda vez no transcurso da semana que Maduro anunciou o que previu como "uma grande vitória" de seu colega boliviano.
"Esperem no domingo para que vocês vejam a força vulcânica do povo boliviano e a grande vitória que vai ter o presidente Evo Morales", tinha dito Maduro na quarta-feira passada.
O ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, tambpem considerou neste domingo que a nova vitória do presidente boliviano, Evo Morales, de acordo com as pesquisas de boca de urna e por contagem rápida divulgados pela imprensa, é uma demonstração do êxito do "processo de revolução a favor do povo".
Morales teria ganhado as eleições com um apoio nas urnas de entre 59,5% e 61%, segundo as pesquisas divulgadas pela imprensa boliviana. As enquetes dão ao empresário conservador Samuel Doria Medina entre 24% e 25,3%.
Se forem confirmados estes dados na apuração oficial, Morales governaria a Bolívia de 2015 a 2020, em um terceiro mandato que lhe transformaria no presidente que mais tempo esteve no poder no país andino.